Geral
Lá que faz sentido, faz
Segundo o
Público, «Cavaco Silva aposta numa maioria absoluta do PS». Pode não ser verdade (mesmo que ele pense isso, custa a crer que ele o diga), mas
faz todo o sentido. Por quatro razões:
(i) ele sempre defendeu a estabilidade governativae governos de maioria;
(ii) a maioria absoluta do PS significaria uma derrota em toda a linha de Santana Lopes (que ele detesta), que dificilmente poderia aguentar-se à frente do PSD, abrindo caminho a uma liderança "cavaquista", e à sua candidatura à Presidência da República;
(iii) um governo de maioria do PS aumentaria as suas chances de vitória nas presidenciais, como contrapeso ao Governo;
(iV) caso fosse eleito PR, é mais fácil a "coabitação" com um governo de maioria parlamentar do que com um governo minoritário.
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"plano B"
Portas desafia Costa a esclarecer como vai governar se o PS ganhar sem maioria absoluta. Mas é evidente que ele deveria começar por responder ele mesmo justamente a esse mesmo desafio: como vão o PSD e o CDS governar se forem eles a ganhar sem maioria...
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Correio Da Causa: Alegre
«"O único ganhador certo de uma secessão partidária no PS seria obviamente a Direita." Não vejo porquê. A esquerda continuaria a ter a maioria dos votos e dos deputados. O PSD poderia ser o partido mais votado mas não teria, nem mesmo com o CDS,...
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As Contradições Da Direita
Muitos dos que hoje repetem à saciedade que o Partido Socialista tem de resolver todos os nossos problemas porque tem maioria absoluta, são os mesmo que em Junho defendiam que o PR não devia convocar eleições porque existia uma maioria absoluta na...
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Dia De Eleições
Quatro "certezas" para logo à noite, segundo Pedro Magalhães: 1. O PS ganha; 2. PSD e CDS-PP não fazem maioria; 3. Subida forte do BE em relação a 2002; 4. Se não tiver maioria absoluta, PS necessita apenas de um parceiro à esquerda para a formar....
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Correio Dos Leitores: "toda A Diferença"
«O BE diz que faz toda a diferença. Infelizmente votar no BE pode fazer toda a diferença para pior para a esquerda. Já vimos isso em 2001, quando os votos no BE ajudaram a eleger Santana Lopes para a Câmara de Lisboa, roubando-a à esquerda. (...)...
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