LOLINHA NO TWITTER!
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LOLINHA NO TWITTER!


Momento histórico: o fim do Twitter.

Atendendo a pedidos, pressões e, principalmente, subornos chocolatísticos, eu estou entrando no Twitter. Calma! Nada de festa ainda! Primeiro gostaria de avisar aos que estão me comprando com chocolate que não me vendo por pouco. Segundo que minha continha no Twitter vai ser bem mixuruca. Não esperem os rompantes de genialidade, ha ha (tô gargalhando agora), que vocês estão acostumad@s a ver neste humildérrimo bloguinho. E terceiro que vocês riem à toa, né? Pra que saudar minha chegada tardia ao Twitter se a ferramenta não deve ter mais que um mês de vida?
Explico: eu fui oficialmente a última brasileira (há discordâncias acerca da minha nacionalidade. Intrigas da oposição!) a entrar no Orkut. Acho que aceitei o milésimo convite de alguém em 2006. E só aí descobri que já havia duas comunidades (fofinhas, de fãs, não de detratores) sobre a minha pessoinha no troço. Porque eu sou assim, rápida. Mas foi só eu entrar que surgiram os boatos de que o Orkut estava ultrapassado, que a rede de relacionamento não tinha futuro, que lá só tinha brasileiro, eca!, que o quente mesmo era o Facebook, e sei lá mais o quê. É sério: deram o atestado de óbito pro orkut um mês depois da minha triunfal estreia! (O Orkut continua vivo, sem muito prestígio, assim como a minha conta e as minhas duas comunidades. Eu entro no orkut uma vez a cada dez dias, se tanto). Portanto, não tenham dúvidas que o mesmo vai acontecer com o Twitter, agora que eu entrei. Espero que vocês não sintam falta.
Mas pra sentir falta de um Twitter? Não sei, tem gente que vicia, juram as más línguas. Eu recusei entrar porque já gasto tempo demais na internet. Ter um blog atualizado diariamente, ler todos os comentários (ainda que não encontre tempo para respondê-los), visitar, mesmo que rapidinho, os blogs de pessoas queridas, checar emails, inclusive de leitor@s do blog, isso tudo leva horas. E, por mais que eu adore essas atividades, eu tenho que trabalhar. Então não preciso de mais internet pra me ocupar. Além do mais, alguém em sã consciência consegue me imaginar escrevendo algo com menos de 1,400 caracteres? No Twitter são sempre 140 estúpidos caracteres? Eles não abrem exceção pra ninguém não?
Há outros motivos também, admito. Eu não estava no Twitter, mas de vez em quando lia algumas coisinhas lá. E não gostava muito do que lia. Pra saber notícias de último minuto, tenho certeza que nada bate o Twitter (logicamente que todo mundo que estava tuitando ficou sabendo da morte do Michael Jackson antes de mim). Pra passar links, deve ser o ideal. Pra fofoquinhas, talvez. Mas pro resto? Pelo pouco que vi, não parece um espaço bom pra conversar, e muito menos pra debater. Isso de ler as frases de cima pra baixo é muito estranho. E tem o limite de espaço, que pra uma pessoa prolixa como eu, é, ahn, limitador. Parece, não estou certa, que os tuiteiros deixaram de usar suas contas para anunciar temas de suprema importância pra humanidade, como “Comi um pão de queijo gostoso” ou “Vou ao banheiro”. Mas nem era isso o que mais me irritava. Eram as supostas pérolas de sabedoria. Gente que quer falar algo profundo em 140 caracteres! Acho até que é possível distribuir pérolas de humor em tão pouco espaço, com a vantagem de não soar pedante. Mas sabedoria não!
E o meu preconceito era (é) também em parte por causa de uma forçação de barra, uma espécie de “porque sigo Fulano no Twitter tenho uma relação de amizade muito intensa com ele”. Eu acompanhei essa onda na época em que o William Bonner entrou no troço, e senti vergonha alheia. Era um tal de “Eu sou amigão do Bonner!” e “Boa noite, William”, que me deixavam constrangida. Benedict Anderson acertou na veia quando falou de “comunidades imaginárias”. Põe imaginário nisso! Quer dizer, eu li que o apresentador do Jornal Nacional pediu a opinião de seus seguidores sobre a cor da gravata que usaria numa noite. E esses seguidores, além de opinar, ainda escreveram que pautavam o JN! O Bonner liga pra nossa opinião! Estou interagindo com ele! Olha só, sem as mãos, mamãe!
E eu lia muita birrinha também. Brigas intermináveis e infrutíferas, porque, ahn, preciso repetir, ninguém sai vencedor de um debate de 140 caracteres. Sem falar que isso de seguidores pode se transformar em concurso de popularidade, e quem precisa disso?
Foi por esses motivos que me mantive afastada todos esses anos (a primeira vez que ouvi falar no Twitter foi no início de 2008, creio). Ah sim, e eu já era xingada bastante (algumas amigas me mandavam emails do tipo “Você viu o que Tal e Tal escreveu sobre você?”) sem estar no Twitter.
Mas pessoas do bem (vocês não querem que eu considere quem me insulta pelas costas “do bem”, certo?) têm me falado repetidamente que o Twitter funciona, que sem estar no Twitter você não é ninguém na internet, que pra divulgar o blog o Twitter é mais ligeiro e eficaz que qualquer outra ferramenta (uma amiga me contou que uma conhecida dela ficava sabendo das atualizações do meu blog através do meu Hate Club no Twitter, acreditam?), que o Twitter aumenta a frequência do blog em até 20%, por aí vai. E teve a pá de cal de me oferecerem chocolate em troca da minha ida. Depois disso minha resistência virou pó numa questão de dias.
Então... Eis aí o meu Twitter que, pra combinar com o meu email e lembrar o blog, vai atender pelo nome de @lolaescreva. Vocês que são querid@s e vivem colocando links pros meus posts, por favor, não parem. O Lord Anderson até criou um tag (se é assim que se fala) no Twitter pra esses links, escrevalola. Só pra me contrariar ele deixou meu nome por último! (dá pra mudar?) Eu não prometo uma atividade febril no Twitter, nem mesmo uma atividade minimamente interessante, mas estarei lá. Às vezes. Bom, pelo menos serei uma grande fonte de diversão, porque vocês podem esperar de mim no começo as mais atrapalhadas confusões, como fiz no bloguinho em 2008 (alguém lembra de quando tirei uma foto de uma tela do computador, porque não sabia que existia print screen? Espero que não!).

P.S.: Foi a Jux que reservou o nome pra mim, e o Vitor que fez o layout (ele fez um colorido também; qual vocês preferem?). O maridão pegou umas fotos minhas e fez o melhor que pôde, bless his heart, mas não ficou bom (a colagem tá aí em cima, com a primeira versão no Twitter). Eu tenho colaborador@s maravilhos@s! Alguém se habilita a escrever mensagens de 140 caracteres pra mim?




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