Mais um - ELIANE CANTANHÊDE
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FOLHA DE SP - 16/01

BRASÍLIA - Batido o martelo: Gilberto Kassab vai disputar o governo de São Paulo pelo PSD. Ele tenta convencer Henrique Meirelles (ex-BC) a se candidatar ao Senado e, ao mesmo tempo, acerta com Dilma um novo cargo para o PSD, possivelmente a Secretaria de Portos.

Enquanto o PMDB faz beicinho e ameaça romper, o PSD de Kassab sai cada vez mais da área de influência do PSDB paulista e cai nas graças de Dilma. Não é um movimento desprezível, porque o PSD já oscila entre a terceira e a quarta bancada da Câmara e joga tudo para aumentar a presença no Congresso.

Com a candidatura Kassab, as chances de reeleição do governador Geraldo Alckmin no primeiro turno vão ficando cada vez mais distantes. Além de Kassab, ele vai enfrentar, pelo menos, Alexandre Padilha (PT), Paulo Skaf (PMDB), um candidato próprio do PSB e outro do PSOL.

Quanto mais candidaturas, maior a possibilidade de segundo turno. E, nesse caso, Alckmin deverá bater de frente com o petista Padilha, que será alavancado por Dilma e certamente vai arrastar o PSD e o PMDB.

Se rompeu com Alckmin e nunca morreu de amores pelo presidenciável Aécio Neves, Kassab é tratado como amigo de Dilma desde criancinha e tem batido bons papos com Eduardo Campos (PSB), segunda opção do PSD agora e, quem sabe, a primeira em 2018. Ou seja: o ex-prefeito investe no presente e no futuro.

Um dos motivos da candidatura ao governo é que ele não dá ponto sem nó na política, mas saiu por baixo da prefeitura. Quer palanque e TV para defender-se das críticas e acusações e polir melhor o seu legado. Do PT não vai apanhar mais. E Alckmin vai ter muito mais com quem --e com que-- se preocupar na campanha.

Em resumo: ao se lançar em São Paulo, Kassab presta serviço a Dilma, atrapalha Alckmin, puxa bancada para o PSD e faz propaganda de si próprio e de sua gestão. Se Dilma for reeleita, seu futuro está garantido. Se não, ele não tem nada a perder.




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