BRASÍLIA - O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), encaminhou à Corregedoria da Casa nesta quarta-feira novas representações apresentadas pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), por suas declarações feitas durante o programa "CQC". Na terça-feira, foram protocolados dois pedidos de investigação pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e pela Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ). O ex-ministro da Seppir, deputado Edson Santos (PT-RJ), também pediu abertura de processo por quebra de decoro parlamentar. Segundo assessorias da Câmara, são quatro representações já feitas. A Procuradoria da Mulher da Câmara também encaminhará outro pedido.
A representação da Seppir, órgão vinculado à Presidência, foi encaminhada pelo seu ouvidor, Carlos Alberto Júnior. Além de juntar notícias públicadas pela imprensa sobre a entrevista de Bolsonaro, o ouvidor da Seppir pe de que "sejam procedidas as consultas de estilo, bem assim envidadas as providências adequadas".
A OAB-RJ t do Rio de Janeiro pede que a Câmara "instaure procedimento para apuração de quebra de decoro parlamentar, bem como, ao final, respeitado o devido processo legal, sejam aplicadas as sanções que reputar cabíveis à hipótese". O pedido é assinado pelo presidente da OAB no Rio, Wadih Damous.
Já o deputado Edson Santos (PT-RJ) disse que a atitude de Bolsonaro "incorre em flagrante atitude racista". Já havia sido apresentado um pedido por vários parlamentares da Comissão de Direitos Humanos.
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