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Marilena Chauí te odeia!
Rodrigo Constantino, para o Instituto Liberal
A "intelectual" brasileira representante da esquerda caviar, a filósofa da USP Marilena Chauí, atacou esta semana, com sua típica verborragia, a classe média. Ela disse sem rodeios: “A classe média é um atraso de vida. A classe média é estupidez, é o que tem de reacionário, conservador, ignorante, petulante, arrogante, terrorista”. Quanto ódio para alguém que pertence... à classe média!
Ao declarar ódio a uma abstração classista, a filósofa, malandramente, foge da necessidade de dar nome aos bois. Ao repudiar a classe média perante a classe média, esta se sente acuada e encontra como mecanismo de defesa a sensação de que não faz parte dessa mesma classe, pois, apesar da renda similar, é mais esclarecida, mais “consciente”, mais engajada. Em outras palavras, é uma classe média que rejeitou o estilo de vida pequeno-burguês e se alinhou aos operários revolucionários e marxistas.
A jogada é conhecida. A esquerda usa essa tática há décadas. Sem falar que sempre buscou monopolizar as virtudes e encerrar qualquer debate sério com rótulos sem sentido, ataques chulos. Chamar de “fascista” um fascista não surte efeito, mas acusar de “fascista” um membro da classe média que é democrata produz nele uma reação quase automática, de querer se afastar dessa classe para não passar recibo.
A esquerda só acusa mentindo, pois sabe que quem se incomoda com seus ataques infundados é justamente quem não é fascista, reacionário, petulante ou terrorista. Enquanto isso, os verdadeiros terroristas, muitos afinados com a própria esquerda, são chamados por eufemismos, como “guerrilheiros” ou “revolucionários”. É muita inversão!
Mas se Marilena Chauí não tem coragem de dar nome aos bois, eu faço isso por ela. Você, Pedro, João, Tiago ou Roberto, Maria, Fernanda, Ana ou Carolina, que é assalariado, que mora em um apartamento alugado de dois ou três quartos, que assiste novela da TV Globo e jogo de futebol nas quartas e domingos, que precisa enfrentar o caótico trânsito para trabalhar, que vive com medo de bandidos defendidos por esquerdistas, que não conta com esmolas ou privilégios estatais, que quer apenas, enfim, melhorar de vida, ter mais conforto material e segurança, é você mesmo que Marilena Chauí odeia e acusa de ser ignorante, petulante e... terrorista!
Chauí, que ama o “metalúrgico” Lula, já tendo declarado que quando ele fala tudo se ilumina, odeia você, trabalhador humilde da classe média. Qual será a sua reação? Sentimento de uma culpa infundada por desejar melhorar de vida, fazendo o jogo da filósofa marxista, ou repúdio a esta senhora patética e todos os demais marxistas que te odeiam?
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