A Mercedes-Benz abriu, na última terça-feira (17), um programa de demissão voluntária (PDV) em sua maior unidade no Brasil, a fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde são produzidos caminhões e ônibus. A montadora diz que não divulgará a meta de adesão. Ao último PDV, aberto até novembro do ano passado, 100 funcionários aderiram, ainda de acordo com a empresa.Em dezembro, a Mercedes renovou o "lay-off" (suspensão temporária de contratos) para 750 trabalhadores na unidade até o próximo dia 30 de abril.Em janeiro passado, o sindicato local afirmou que outros 244 funcionários ficam de fora dessa renovação. A montadora confirmou 160 demitidos, além dos 100 que aderiram ao PDV.
Para este novo PDV, a Mercedes oferece R$ 28.500 aos interessados da área de produção. Quem for do grupo que está em "lay-off" recebe um adicional de R$ 6.500.
Além da fábrica de São Bernardo, a montadora tem uma planta em Juiz de Fora, onde 170 funcionários estão no período de suspensão de contratos, também até o mês que vem.
A lei trabalhista não permite que contratos sejam suspensos por mais de 5 meses consecutivos nos moldes em que parte dos custos desse layoff é coberta pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Por isso, ao estender o lay-off, a Mercedes se comprometeu a bancar os salários sozinha.
Além das duas fábricas já existentes, a montadora voltará a produzir carros no Brasil a partir do primeiro trimestre do ano que vem, na planta que começa a ser construída em Iracemápolis (SP).
Outras montadoras
Também nesta semana, a unidade da Volkswagen em Taubaté (SP) suspendeu temporariamente os contratos de trabalho ("layoff") de 250 funcionários. Segundo o sindicato, a medida deve atingir o grupo de trabalhadores que já está em férias coletivas desde o dia 23 de fevereiro e que tinha o retorno previsto para a última sexta-feira (13).
Antes disso, a montadora já havia dado férias coletivas na fábrica.
Em janeiro, a Volkswagen anunciou a demissão de 800 pessoas na sede da Anchieta, no ABC paulista.
Em fevereiro último, a Ford anunciou o afastamento por tempo indeterminado de 424 funcionários em São Bernardo do Campo, por meio de banco de horas.A General Motors possui 950 trabalhadores afastados em São Caetano do Sul. Primeiramente, em novembro passado, 850 entraram em "lay-off". Em janeiro, a empresa incluiu outros 100.
A Fiat também deu férias coletivas na planta de Betim (MG), neste mês, onde atuam 20 mil funcionários.
De acordo com o último balanço da associação das montadoras, a Anfavea, a indústria automotiva reduziu quase mil postos de trabalho de janeiro para fevereiro, para 142,3 mil pessoas empregadas.
Em 12 meses, o "enxugamento" das plantas já afetou 8,8% da mão de obra do setor, que empregava 156,1 mil em fevereiro de 2014.
As medidas ocorrem em função da baixa nas vendas de veículos e consequente necessidade de redução da produção. Em fevereiro, emplacamentos e produção caíram 28% sobre o mesmo período do ano passado.
fonte:http://g1.globo.com/carros/noticia/2015/03/mercedes-benz-abre-novo-programa-de-demissao-voluntaria-em-sp.html
A Volkswagen negocia com o Sindicato dos Metalúrgicos a redução de jornada e salário por meio do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado pelo governo federal, na fábrica de Taubaté (SP).De acordo com o sindicato com a categoria, a adesão...
A Mercedes-Benz reabriu durante o dia 29 de maio o Programa de Demissão Voluntária (PDV) encerrado há duas semanas. A montadora atendeu o pedido do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para beneficiar 500 trabalhadores que estavam em layoff...
Funcionários da Mercedes-Benz entraram em greve nesta quarta-feira (22) por tempo indeterminado, em resposta à demissão de 500 dos 750 trabalhadores que estavam com os contratos suspensos até 30 de abril.Muitos deles estavam afastados desde maio...
Cerca de 3.300 metalúrgicos devem voltaram ao trabalho nessa quinta-feira, 22, após uma paralisação decidida em assembleia com os trabalhadores da tarde na quarta-feira, 21, na fábrica de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz em...
A General Motors anunciou novo período de férias coletivas setoriais na fabrica de SJC, a montadora alega ajustar a produção de acordo com a demanda de mercado, setores envolvidos, montagem de motores família 1, injetora de plastico, estamparia...