MINHA ONDA DE SUBLITERATURA SEXUAL
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MINHA ONDA DE SUBLITERATURA SEXUAL


Eu não trocaria o Richard nem por um bom livro!

Deu vontade de reler livros meio trash com sexo entre seus temas. Não sei explicar a vontade. Quer dizer, entendo perfeitamente por que quero ler livros sem importância. É porque eles são o que há de mais distante da minha tese. E, na falta de TV, nada como subliteratura pra fugir da teoria. Mas por que com sexo como tema, não sei. Tava entre isso e ficção científica, tipo Bradbury e H. G. Wells. Aí eu pensei: ficção por ficção, vamos ficar com o sexo.
O primeiro que reli foi Looking for Mr. Goodbar, da Judith Rossner. Você provavelmente já ouviu falar do filme de 77 com o Richard Gere contracenando com a Diane Keaton no papel principal, e o Tom Berenger fazendo uma ponta no final. No Brasil parece que se chamou À Procura de Mr. Goodbar (e o livro, De Bar em Bar). Faz muito tempo que vi o filme e até queria revê-lo. Lembro que é totalmente diferente do livro. Pra falar a verdade, a cena que mais lembro é uma que nem tá no livro, quando a Diane abre seu forno que não é usado há séculos na sua casa imunda e sai um monte de baratas. Tanto o livro quanto o filme têm um tom moralista. Ao mesmo tempo que mostram uma jovem sexualmente independente, que mora sozinha e vai a bares procurar um parceiro para a noite, também fazem com que ela seja punida (violentamente assassinada) no final. Todo seu comportamento é pintado como auto-destrutivo. Há um bom rapaz querendo namorá-la, mas ela prefere os bêbados de bar (bem, gente: um deles é o Richard Gere! No livro, é um punk descendente de italianos). Aparentemente todos os homens que ela conhece, da faculdade onde estuda antes de virar professora aos bares que frequenta, dão em cima dela. E ela sofre daquele mal de não conseguir dizer não. É um romance machista, sem dúvida. Mas é também impossível de largar. Devorei em três dias.
O segundo livro que reli foi Forever, da Judy Blume. Mas este merece um post só pra ele.
O terceiro é tão trash que dá até vergonha de contar: Hollywood Madam, ou Madam 90210, de William Stadiem e Alex Adams. É sobre o mundo da prostituição de alta classe em Los Angeles, em que um programa com uma MAW (model, actress, whatever) custa 300 dólares por uma hora, 500 por duas, e mil pela noite toda. Ou custava, na época em que o livro foi escrito (1993). Agora deve estar muito mais, com a inflação e tal.
Este livro eu comprei numa feira pra professores de inglês em SP. Custou um real. O subtítulo, “Segredos sexuais dos ricos e famosos”, é totalmente enganoso, pois o autor, um jornalista, garante que preservou o sigilo de todos os envolvidos e não cita nome algum. Mas lembra do escândalo da Heidi Fleiss no início dos anos 90? Uma “madame” de Hollywood que, quando foi presa, decidiu revelar o nome de vários dos seus clientes mais famosos, entre eles brat packers como Charlie Sheen e Kiefer Sutherland? Bom, o livro só toca no nome dela de leve. O principal é sobre Madade Alex, uma senhora imigrante das Filipinas que controlou o sistema de prostituição de alto luxo durante duas décadas. O livro tenta fazer com que ela pareça uma mãe para suas meninas (que ela chama de “criaturas”) e clientes. Mas ela, que ficava com 40% de tudo que uma moça sua ganhasse, afirma que a maior parte de suas prostitutas era gananciosa, viciada em cocaína, e incapaz de sentir prazer, provavelmente por ter sido molestada na infância e/ou adolescência. O que o livro tem de carinho por Madame Alex tem de desprezo pelas moças.
Quanto aos clientes, os que pagavam melhor eram os árabes. Com seus petrodólares e mentalidade de harém, mandavam levar as moças de avião, na primeira classe, para onde eles estivessem. Elas ganhavam 20 mil dólares por uma semana. Mas a curiosidade maior é saber por que astros de Hollywood, muitos lindos e milionários, pagariam por sexo, se poderiam ter as mulheres que quisessem de graça. A resposta é que dá muito trabalho seduzir alguém e é arriscado. Como a maior parte é casado, não convém um escândalo nos jornais - uma fã vendendo sua história pros tablóides revelando que, na vida real, o gostosão tem pênis pequeno e ejaculação precoce. Assim, eles pagam pra garantir a privacidade.
Mas uma coisa é certa: nenhum dos inúmeros casos narrados no livro vira um conto de fadas como Uma Linda Mulher. E nem um pesadelo como aquele do Hugh Grant.




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