Geral
MORTE EM CAMPANHA (2)
A morte do professor Sousa Franco (por que é que custa escrever só Sousa Franco, sem "professor" nenhum antes?) marca, não só o fim da campanha para as Europeias, como introduz uma quase impossibilidade de leitura apenas política do seu resultado.
Contra a vontade do próprio, fica a ideia de que no dia 13 à noite qualquer ilação política a retirar do sentido de voto dos portugueses vai ser esbatida pela almofada do facto incontornável: a sua morte - esse facto absolutamente definitivo para ele próprio - introduzir-se-á como chave de leitura central dos resultados.
O que, talvez, seja realmente justo para o modo como viveu: a vida de alguém é sempre maior do que o resultado dos combates políticos em que se envolve.
Jorge Wemans
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Razões Afectivas...
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Desta Vez, O Professor Ficou Longe De Acertar
«Sousa Franco não é um homem de grandes campanhas. Tem a deformação de um professor universitário, mas tem estado muito melhor que muitas pessoas pensavam».
Marcelo Rebelo de Souza, Diário Económico, 8 de Junho de 2004. Precisamente o contrário:...
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Dignificar A Política
[Sousa Franco] provou que é possível ganhar votos e simpatias sem descer ao primarismo, à banalidade e à demagogia, lembra hoje Teresa de Sousa no Público. Vale a pena ler e, sobretudo, não esquecer.
http://rpc.twingly.com/...
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E Aí Estão Os Resultados
1. Por uma vez: não somos estúpidos e sabemos ler os resultados de eleições. Poupem-se de o fazer por nós. Há 30 anos que votamos em liberdade!
2. É pena, mas de facto o que se discutiu nesta campanha foi muito mais Portugal do que a Europa....
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O Supremo Tributo
A súbita morte de António de Sousa Franco não pode deixar de abalar e consternar particularmente os que puderam conhecer de perto a sua personalidade invulgar, o universitário de primeira categoria que ele era e o cidadão activamente empenhado na...
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