Mais até que os seios de fora da bela e ?despudorada? loira corsária da zona Leste, as oito palavrinhas malditas do ministro da Saúde, Marcelo Castro - que já andou se envolvendo em outras saias justas por causa de suas declarações polêmicas - causaram estragos piores que as chupadas... do aedes aegipty, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
?Estamos perdendo feio a batalha para o mosquito?. Foi o que disse o ministro, ou seja, uma confissão de culpa. O governo Dilma, personificado no ministro da Saúde, que por acaso é um deputado federal do PMDB do Piauí.
Há aenas quatro meses no cargo e já cotado para ganhar um cartão vermelho, segundo a ?grande imprensa? do Sudeste maravilha, Castro não mediu as palavras e acabou admitindo a incompetência de seu ministério em acabar com o mosquito, que vem provocando centenas de mortos e sequelados, além de graves prejuízos financeiros para o país e, como consequência, o desgaste político para os governos que se sucedem há três décadas no Palácio do Planalto.
"Nós estamos há três décadas com o mosquito aqui no Brasil?. Outra verdade dita por Marcelo. Desde o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, presidente do Brasil de 1995 a 2003, que o país convive com a dengue. Depois, na era Lula, vieram os casos de chikungunya e, mais recentemente, Dilma se vê em sérios apuros com o zika vírus e a microcefalia.
Alardeiam os pregadores do caos que Marcelo Castro só não caiu porque a presidente Dilma teme perder o apoio da banda do PMDB que ainda faz parte do governo dela. O que também é verdade.
Janeiro se foi, o carnaval vem aí com fevereiro e Dilma pode ?dançar?, mesmo depois da folia ter terminado. A batata da presidente continua assando, apesar do discurso mentiroso de que ela é culpada de tudo, até do aumento do número de mendigos nas ruas de Nova Iorque. Não é.
Dilma tem grande parcela de culpa por tudo de podre que está acontecendo hoje, por aceitar bandido no seu governo em troca de apoio político. Mas nós, o povo brasileiro, somos o grande vilão dessa pantomima. Que não começou ontem, nem hoje. A roubalheira vem de longe.
A conta não fecha faz tempo, porque a administração pública caduca e falida custa caro; o Judiciário desequipado e descompensado custa caro, o Congresso inoperante e corrupto custa mais caro ainda. E o e leitor, que tem nas mãos uma arma para mudar o país, continua votando errado. Quando não vende o voto.
Privataria, Tremsalão, Mensalão, Lava Jato, Zelotes. Esculhambação. E a mídia do Piauí preocupada com um chupão, uma apalpada nas próteses de silicone da oxigenada, turbinada de uísque e energético, que ganhou ?asas? e decidiu encarrar bocas, mãos, preconceito... de peito aberto.
Fonte:Piauihoje