O desrespeito dos planos de saúde
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O desrespeito dos planos de saúde


Por Altamiro Borges

Pesquisa divulgada ontem pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) revela que oito das nove maiores operadoras "privadas" de planos de saúde em São Paulo não respeitam a resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), de dezembro passado, que fixou prazos máximos para a marcação de consultas médicas, exames e cirurgias. O estudo, realizado entre outubro e novembro passado, avaliou a atuação das centrais de agendamento das empresas. “O serviço é geralmente falho e, em alguns casos, inexistente”, aponta a advogada do Idec, Joana Cruz.

Pela resolução da ANS, o prazo máximo para consultas básicas, como pediatria, ginecologia e obstetrícia, deveria ser de sete dias, descontado o dia em que a marcação foi feita; para nutricionista, dez dias; e para outras especialidades, como endocrinologia, 14 dias. Desde que a norma entrou em vigor, a agência faz avaliações periódicas do cumprimento dos prazos. A resolução fixa que as empresas campeãs em atraso devem ser punidas com a suspensão de vendas de novos planos e que multas podem ser aplicadas. Em outubro, 38 operadoras foram proibidas de oferecer 301 planos. 

Para a advogada do Idec, entretanto, a pesquisa mostra que as punições, embora importantes, não foram suficientes para garantir o total cumprimento dos prazos. “A simples permanência do plano no mercado não é garantia da marcação de consultas e procedimentos no tempo determinado pela agência", relatou ao jornal Estadão de ontem. O maior problema foi encontrado nas centrais de atendimento dos planos de saúde, que funcionam precariamente e não respeitam os prazos fixados pela ANS. No sistema capitalista, em que tudo é mercadoria, os planos "privados" de saúde visam apenas seus altos lucros, pagando péssimos salários aos médicos e atendentes e prestando péssimos serviços aos que desembolsam fortunas pelas consultas.




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