|
http://panzera.blogspot.com.br/ |
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:No Palácio do Planalto, há um otimismo cauteloso em relação a 2014.
Considera-se que será um ano difícil, mas um grande ano para o governo, no qual o governo Dilma Rousseff terá muitas obras a entregar.
O discurso de Dilma Rousseff será do tipo "nós recebemos seu dinheiro, na forma de impostos, e agora vamos explicar o que fizemos com ele". Será uma prestação de contas.
A vitrine do governo serão os seguintes programas:
1- 800 mil casas a serem entregues pelo programa Minha Casa Minha Vida
2- Os 4 milhões de formandos no Pronatec (Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego).
3- Os 13 mil médicos do Mais Médicos.
4- Investimentos já definidos de R$ 15 bi em metrô, canaletas expressas e outras melhorias para as grandes cidades.
*****
Na relação de preocupações, a primeira é a perspectiva de rebaixamento do país no rating das agências de risco. Considera-se, lá, que se houver alguma modificação, será no primeiro semestre. Nenhuma agência de risco derrubaria o rating em agosto, em pleno processo eleitoral.
O segundo fator de preocupação são as possíveis manifestações contra a Copa do Mundo. Não deverão ter a abrangência das manifestações de junho de 2013. Aquelas refletiam um sentimento difuso de insatisfação com o país, envolvendo todos os níveis de governança - incluindo a mídia. Na Copa, as manifestações serão de adversários políticos, com menor número, mas dispostos a colocar combustível na fogueira.
*****
A terceira preocupação é com as eleições propriamente ditas.
Dilma pretende adiar o máximo possível sua entrada no jogo político. Até onde der, pretende se comportar exclusivamente como presidente, sem responder a ataques ou entrar no bate-boca de campanha.
Seu favoritismo é amplo, mas sabe-se que toda campanha comporta oscilações e surpresas.
*****
O Planalto acompanha com atenção os movimentos da oposição, especialmente da mídia e de São Paulo.
Considera-se que, com o fracasso do partido de Marina, a mídia de São Paulo ficou órfã. Marina seria a candidata perfeita por ter entregue a questão econômica para o mercado financeiro e dispor de um discurso eficiente para os eleitores e conservador nos costumes. Com ela de vice, a chapa com Eduardo Campos perde consistência.
Como política, Marina é figura complexa, de difícil relacionamento e pouquíssimo jogo de cintura, que acabará por inviabilizar qualquer aliança mais expressiva de Eduardo Campos em São Paulo. E ninguém leva a presidência se não sair com boa base de votos em São Paulo e Minas. Lula e foram derrotados nas últimas eleições, mas saíram com mais de 40% dos votos.
*****
Outro ponto de dificuldade da oposição será com o financiamento de campanha. Em 2010 as empresas estavam em melhor situação do que agora e os maiores grupos dividiam-se entre os candidatos. Com a redução das margens de lucro, vão apostar só em cavalos certos. No caso da oposição, só lá para junho abrirão os cofres para algum candidato.
*****
Além disso, o PSDB parece não dispor de uma estrutura financeira para bancar os jornais, como em campanhas anteriores. Por isso, é mais provável que concentrem-se nas campanhas estaduais, em vez de gastar energia com a federal.
BRASIL ECONÔMICO - 09/10 A decisão da ex-senadora Marina Silva de aderir ao PSB e apoiar a candidatura de Eduardo Campos à Presidência tem amplo impacto na corrida eleitoral. Três efeitos são identificados de imediato: reforça Campos, afeta o favoritismo...
Do blog de Zé Dirceu: Depois de semanas de muita marola, disse que disse, vai não vai, saiu o desfecho e o PSB do candidato a presidente da República, Eduardo Campos fechou com os tucanos paulistas e vai apoiar a reeleição de Geraldo Alckmin na...
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho: Antes mesmo da divulgação da nova pesquisa Ibope nesta quinta-feira, em que a presidente Dilma Rousseff seria reeleita já no primeiro turno em três dos quatro cenários avaliados, mesmo se Marina for...
Da Rede Brasil Atual: O analista político Paulo Vannuchi avalia que Eduardo Campos e Marina Silva adotaram uma postura arriscada ao longo da primeira semana em que selaram parceria em torno da candidatura ao Palácio do Planalto em 2014. Uma sequência...
Por Luis Nassif, no Jornal GGN: Com a ida de Marina Silva para o PSB de Eduardo Campos, o jogo político torna-se interessante Havia um conjunto de combinações possível. Com Marina viabilizando seu partido, o jogo de 2014 seria jogado por Dilma Rousseff,...