O prefeito Luciano Duque tem transformado a prefeitura municipal em um balcão de negócios, com intuito de garantir a todo custo a sua reeleição. Isso só comprova o nível de instabilidade existente nesse governo, que ao invés de buscar trabalhar em sintonia com a população, buscar compensar as fragilidades na base do ?é dando que se recebe?, um receituário recomendando pelo que existe de mais atrasado na política brasileira.
Os duquistas dirão que isso é licito. Mas será que para a população isso é ético? Ou até mesmo moral? O prefeito foi eleito para governar ou barganhar apoio político com a base no dinheiro público? Por que as verbas das secretarias são dinheiro dos cofres públicos, que estão sendo usados para atrair adversários, que até bem pouco tempo criticavam e agora se renderam ?ao processo de desenvolvimento? estabelecido pelo governo do PT. Algo está errado! Não existe ética no discurso de quem antes era oposição ou do governo, que muda constantemente, igual a um camaleão, e que vive distribuindo ?sorrisos? ao bel prazer do vento.
Nessa história ainda resta uma questão. Sebastião Oliveira ainda é o grande líder da oposição? Se de fato é, deve ocupar a posição que lhe é imposta pela cena política. Cabe a ele o papel de ir para o enfrentamento e assumir a condição de pré-candidato a prefeito e fazer a revanche com Luciano Duque. Esse tipo de tira teima já ocorreu em outras fases da politica serratalhadense. Quando ainda não existia a reeleição, nos anos 70 e 80, com os Pereiras (Lorena, Nildo e Hildo) versus os Ignácios (Tião e Ferdinando). E quando foi instituída a reeleição, na década de 2000, com Carlos Evandro versus Geni Pereira.
Caso Sebastião ocupe o seu posto, os seus aliados para 2018, serão obrigados a definir suas posições já para 2016. Do contrário, Sebá será um líder sem liderados, deixando um vácuo gigantesco para o agora bem sucedido ?administrador? e ?negociador ? Luciano Duque.
Um forte abraço a todos e até a próxima!
Publicado no portal Farol de Notícias de Serra Talhada, em 05 de maio de 2015.