Geral
Oposições
Quando se confirma uma recessão económica a sério, com duradoura contracção da actividade económica, redução do investimento, empresas em dificuldades e aumento do desemprego, vir reivindicar
aumentos de salários e de pensões (como faz o BE), revela bem a demagogia e a irresponsabilidade política da esquerda radical.
Quem tem salários e pensões até sai beneficiado desta crise, visto que os respectivos aumentos superam significativamente a inflação, que vai ficar muito aquém do previsto. Além disso, aumentar os salários implicaria aumentar os custos das empresas, agravando as suas dificuldades e, portanto,
gerando mais desemprego. Ora, o aumento do desemprego é que é o verdadeiro flagelo das crises económicas.
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Prudência
Sim, são muito animadores os dados sobre a redução do desequilíbrio das contas externas, por efeito conjugado da diminuição das importações e do aumento das exportações. Mas a baixa das importações merece ser analisada com prudência,...
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Excesso De Zelo
A "sugestão" de um dos representantes da "troika" de redução dos salários no sector privado, seguindo o exemplo do sector público, só pode ser levada à conta de sobranceiro e cínico excesso de zelo. É evidente que a correcção do enorme défice...
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Mitos Sindicais
Em matéria de desemprego, há um conjunto de mitos sindicais que inquinam qualquer discussão racional, como os seguintes: - que a proibição jurídica dos despedimentos constitui o melhor antídoto contra a perda do emprego (obviamente falso, pois...
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Oposições (2)
Em plena recessão, não é muito menos despropositado insistir (como faz o CDS-PP) em redução de impostos (para além da redução do IRC e de outras medidas de alívio fiscal das empresas que já foram tomadas). Quem tem rendimentos tributáveis já...
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Exagero
À luz dos dados disponíveis, parece-me desproporcionada esta antecipação de Mário Soares, sobre o risco de grande instabilidade social no ano que vem, decorrente do aumento do desemprego. Senso certo que o desemprego vai aumentar, em consequência...
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