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Os gastos milionários nas eleições
Por Altamiro Borges
Os partidos que disputam a prefeitura paulistana divulgaram nesta semana suas expectativas de arrecadação e de gastos para a campanha eleitoral. O PSDB fixou em R$ 98 milhões o custo para eleger o tucano José Serra; já o PT prevê gastar R$ 90 milhões na campanha de Fernando Haddad; o PMDB, de Gabriel Chalita, estipulou em R$ 70 milhões; Celso Russomanno, do PRB, fixou em R$ 30 milhões; Paulinho da Força, do PDT, em R$ 8 milhões; e Soninha Francine, do PPS, em R$ 3 milhões.
“Para se ter uma ideia, na eleição de 2010, o PSDB, que lançou José Serra candidato à Presidência, gastou R$ 106 milhões. O PT, da presidente Dilma Rousseff, apresentou despesas de R$ 153 milhões com a campanha presidencial. A maior parte dos custos é com os programas eleitorais que vão ao ar na televisão no horário gratuito”, relata a matéria do Estadão. Já a Folha contabilizou que os gastos nestas eleições da capital paulista representam um aumento de 162% na comparação com o pleito de 2008.
Urgência da reforma política
Para Fábio Portela, coordenador de imprensa de José Serra, os gastos elevados se justificam. “Vai ser uma campanha competitiva. A projeção vale para o primeiro e o segundo turno. Por isso, quem tem perspectiva de chegar até o segundo turno estipula gastos maiores, inclusive por conta dos custos de programas de TV”. Já o tesoureiro da campanha petista, Chico Macena, explicou que os valores expressam uma previsão de arrecadação e de custos da campanha. “Não quer dizer que vamos gastar toda a meta”.
As previsões de gastos para a campanha de uma prefeitura, mesmo sendo a da capital paulista, confirmam que as eleições viraram um lucrativo negócio. Nas campanhas cada vez mais midiatizadas e menos politizadas e mobilizadoras, a democracia liberal vira palco de disputas milionárias. Esta deformação evidencia a urgência da reforma política, que proíba o financiamento privado – que sempre tem um custo alto e promíscuo – e garanta o financiamento público mais justo e republicano.
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