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Os tentáculos dos EUA - EDITORIAL FOLHA DE SP
FOLHA DE SP - 17/06
Novas revelações mostram que sistema de espionagem americano é maior do que se supunha e envolve a ajuda de empresas privadas
Não param de dilatar-se as dimensões conhecidas do sistema de espionagem de civis implantado pelo governo norte-americano.
Sabe-se agora que megaempresas operadoras de redes sociais e serviços de busca na internet ajudaram a criar ferramentas de transferência de quantidade enorme de informações privadas para órgãos como a NSA (Agência de Segurança Nacional, na sigla em inglês).
Ainda não ficou claro qual a extensão do programa para monitorar ligações telefônicas e as várias formas de comunicação pela rede. O envolvimento na trama de gigantes das telecomunicações e da informática, porém, ameaça minar a credibilidade não só do governo Barack Obama mas também dessas empresas privadas.
Preocupadas com eventuais prejuízos a suas imagens, muitas dessas companhias querem que o governo as autorize a publicar demandas feitas pelas agências de segurança --neste final de semana, algumas delas começaram a divulgar dados relativos aos pedidos.
O ex-técnico da CIA Edward Snowden declarou que o sistema de vigilância bisbilhotava computadores em Hong Kong e na China desde 2009, o que abre espaço para novas tensões entre a potência asiática e os Estados Unidos.
Considerado herói por uns e traidor por outros, Snowden está atualmente em Hong Kong, mas um diretor do FBI (polícia federal dos EUA) afirmou que fará de tudo para que o delator seja responsabilizado pelos vazamentos.
O governo americano reconheceu a existência do sistema Prism, que, amparado em autorização legal, permite acesso quase irrestrito ao que é trocado pela internet. Fez, contudo, firme defesa do programa, descrevendo-o como imprescindível no combate ao terrorismo.
Entre os americanos, 56% aceitam que a NSA vigie ligações telefônicas por meio de ordens judiciais secretas, segundo levantamento do Centro de Pesquisa Pew. É um sinal de que, para parcela significa da população, evitar outro 11 de Setembro é mais importante que o direito à privacidade pessoal.
Trata-se, entretanto, de falso dilema. É preciso que as agências de segurança --e não só as americanas-- priorizem métodos de investigação dentro de limites constitucionais, que não entrem em conflito com princípios democráticos.
A questão tampouco diz respeito apenas ao crédito que Obama ainda é capaz de amealhar. Estão em jogo a confiança da sociedade no governo e nas empresas com as quais transaciona, além da proteção das liberdades de expressão, associação e privacidade.
Tanto pior se a ruptura desse contrato parte de um país com a tradição democrática dos EUA.
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