Uma mãe buscou atendimento médico pediátrico para seu filho H.L.B, de 2 anos, no Hospital Regional Justino Luz, em Picos, por volta das 8h30 de ontem (20). Segundo a família, a criança necessitava de um procedimento de sutura para a retirada de espinhos de sua mão direita, ocasionado por uma queda de bicicleta no quintal de casa.
Após o acolhimento pela equipe de enfermagem, a mãe e a criança esperaram por cerca de duas horas pelo atendimento.
Diante da demora, a equipe de atendimento informou à mãe que o médico pediatra plantonista Silvio Francisco Silva estaria no hospital, porém, no momento se encontrava no centro cirúrgico.
Desconfiando da demora, a mãe ligou para uma amiga que trabalha ao lado do consultório particular do médico, que consultou a recepcionista da clínica. A funcionária teria afirmado que o pediatra estava no consultório em atendimento naquele momento.
Insatisfeita com a situação, a mãe dirigiu-se à 3ª Promotoria de Justiça do município de Picos e denunciou o caso, sendo atendida pela Promotora de Justiça Karine Araruna Xavier por volta das 11h35 da manhã de ontem.
O médico se defendeu através de uma nota. Segundo a nota, o médico em momento nenhum havia se ausentado das dependências do centro de atendimento. E no momento da chegada do paciente H.L.B., estaria em um atendimento de urgência no interior do hospital.
Ainda segundo ele, o HRJL encontra-se com uma deficiência no número de profissionais da área, tendo ele que atender três setores: urgência, centro cirúrgico e enfermaria.
Silvio Francisco Silva diz ainda que o caso do menino não era urgência e que o menor tinha um corpo estranho na mão, necessitando da avaliação do cirurgião, e não do pediatra.
De acordo com o pediatra, o caso era ambulatorial e classificado como ficha azul, o que é não urgente e pode ser atendido em um intervalo de tempo de até quatro horas.
Confira a nota na íntegra:
?O Hospital Regional de Picos encontra-se interditado pelo CRM por conta de, entre outras situações, a deficiência do número de pediatras, ficando um pediatra para responder por três setores: urgência, centro cirúrgico e enfermaria, havendo sobrecarga de funções. No momento da chegada do paciente, o médico estava em outra urgência no interior do hospital, lembrando que, o paciente não era urgência, tinha um corpo estranho na mão, o que necessitava de uma avaliação do cirurgião e não do pediatra, o caso era ambulatorial e classificado como ficha azul, o que é não urgente, e pode ser atendido em um intervalo de tempo de até quatro horas?.
Fonte: grandepicos
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