Pedágio urbano e mentiras de Alckmin
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Pedágio urbano e mentiras de Alckmin


Por Altamiro Borges

A mídia ontem deu destaque para a decisão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de implantar até 2014 um sistema integrado de pedágios em todas as rodovias privatizadas de São Paulo. A notícia caiu como uma bomba e revoltou os paulistas. No início do mês, o governo tucano já havia aumentado o valor dos pedágios. A nova investida elevará ainda mais o lucro das concessionárias privadas - generosas financiadoras de campanhas eleitorais.
 
O uso da cobrança eletrônica integrada prejudicará inclusive o motorista que circula entre pontos de uma mesma cidade onde as estradas são usadas como vias urbanas. A Ayrton Senna, que liga a capital paulista ao aeroporto de Cumbica, e a Anchieta são alguns dos exemplos de rodovias que fazem parte de trechos urbanos e que será pedagiadas. O sistema prevê a cobrança por trecho rodado. Pórticos serão instalados ao longo das estradas e farão a leitura do chip nos carros.

E a promessa eleitoral de 2010? 

Na campanha ao governo estadual em 2010, o tucano Geraldo Alckmin jurou que iria rever os contratos de privatização e baixar o valor dos pedágios. Mas o "picolé de chuchu", como o apelidou o irreverente José Simão, não cumpriu a sua promessa. No último dia 1º de julho, os pedágios de São Paulo sofreram reajuste de quase 5%. O estado controlado pelo tucanato há quase duas décadas já possui um dos pedágios mais caros do país e do mundo. Segundo o "pedagiômetro", que calcula a arrecadação das concessionárias nas rodovias privatizadas, nesta semana o valor superou os R$ 3 bilhões.

A privatização tucana das estradas em São Paulo teve início há 14 anos, quando 12 empresas tornaram-se concessionárias. A partir de 2008 outras sete assumiram rodovias paulistas, totalizando 5.315 km, segundo a Agência de Transporte do Estado (Artesp). Em menos de duas décadas o aumento dos pedágios chegou a 168% acima da inflação, atingindo, segundo o Ipea, média de R$ 12,76 em São Paulo (a cada 100 km). 

De acordo com estudo da assessoria técnica do PT na Assembléia Legislativa, "o número de praças de pedágio em São Paulo também deu um salto assustador com a privatização promovida pelos tucanos – de 40, em 1997, para 227 treze anos depois (com cobrança nos dois sentidos) numa média de criação de um novo posto a cada 40 dias no ano de 2010". Daí a revolta crescente dos paulistas com esta bilionária fábrica de dinheiro.




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