Pior não poderia ser
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Pior não poderia ser


«Portugal é 2º país de 27 com mais empregados sem qualificação».
Estes números de 2006 são arrasadores e explicam só por si o baixo nível de produtividade e de competitividade da economia nacional, bem como as restrições ao crescimento do emprego e dos salários (que até são relativamente elevados para os reduzidos níveis de qualificação existentes).
Por isso, têm de se aplaudir todo o actual esforço de investimento na educação, incluindo em cursos de natureza profissional, bem como na qualificação e na formação profissional. Esse é o melhor contributo que o Estado pode dar para o crescimento da economia e do emprego e para a elevação dos níveis remuneratórios dos trabalhadores portugueses.
Só há que lamentar os anos perdidos e a irresponsabilidade passada.




- À Custa Do País
Entre as malfeitorias deste Governo avulta a do fim do programa "Novas Oportunidades", que só pode ser justificado pela vontade de desfazer o que de bom o anterior Governo fez. Não se tratava somente de permitir a muitos portugueses adquirir...

- O Outro Desafio
Mais complicado do que corrigir o défice orçamental -- que se alcança em dois ou três anos com mais ou menos medidas de austeridade -- é corrigir do défice estrutural de competitividade da economia portuguesa, que está na base do défice externo...

- Prognóstico Reservado
Sócrates já concede que o crescimento económico deste ano possa quedar-se por 1,2%, tal como prevê aliás o Banco de Portugal. Mas há quem reveja essa meta em baixa. Em qualquer caso, não são boas notícias para o emprego, nem para a consolidação...

- "liberdade De Profissão"
«Existe em Portugal uma tradição corporativa de malthusianismo profissional, que tem produzido restrições excessivas da liberdade profissional. Provavelmente, em nenhum outro país existem tantas profissões que exigem um grau académico de nível...

- Fatalidade
"GM Europe: fecho da Azambuja é definitivo". Fatalidade dos pequenos países periféricos, que já perderam a vantagem dos custos de trabalho comparativamente baixos (de resto, os salários crescem acima da produtividade), mas que mantêm todos os factores...



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