O garoto João Paulo morreu ao ser sugado
durante esvaziamento de piscina no interior de
São Paulo (Foto: Reprodução/EPTV)
durante esvaziamento de piscina no interior de
São Paulo (Foto: Reprodução/EPTV)
Cinco funcionários e o presidente do Clube Náutico de Taquaritinga, cidade a 334 km de São Paulo, foram indiciados pela morte do garoto João Paulo de Jesus Maria, de 5 anos. No dia 30 de janeiro deste ano, a criança foi sugada pela tubulação da piscina do clube. Os seis irão responder por homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar.
A conclusão do inquérito, que durou dois meses e interrogou 18 pessoas, foi encaminhada nesta sexta-feira (25) ao Ministério Público.
Entre os indiciados pelo crime estão os responsáveis pela drenagem da piscina - que foram ouvidos como testemunhas - e os responsáveis pela colocação da grade de proteção e pela segurança dos banhistas. De acordo com o resultado da investigação, o presidente do clube vai responder por negligência, e os demais, por imprudência.
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A polícia confirmou que, no momento do acidente, além de João Paulo, outras quatro pessoas estavam na piscina. Ainda foi apurado que o duto de 40 centímetros estava sem proteção e que as fendas dos parafusos que prendiam a grade estavam enferrujadas. O desgaste foi interpretado pela polícia como evidência de que a tubulação teria ficado aberta várias vezes.
?Faltou, por parte da presidência, do gerente, das pessoas que têm a incumbência de fiscalizar, que impedissem essa conduta dos funcionários, já que isso coloca em risco a integridade dos banhistas?, afirmou delegado de Taquaritinga, Claudemir da Silva.
Afogamento
No dia 30 de janeiro, João Paulo foi sugado pela tubulação da piscina quando funcionários acionaram o esvaziamento. Dois bombeiros, que estavam de folga, tentaram reanimar João Paulo, mas ele morreu no local. Os pais e outras testemunhas disseram que ninguém avisou que a piscina seria esvaziada.
No dia 30 de janeiro, João Paulo foi sugado pela tubulação da piscina quando funcionários acionaram o esvaziamento. Dois bombeiros, que estavam de folga, tentaram reanimar João Paulo, mas ele morreu no local. Os pais e outras testemunhas disseram que ninguém avisou que a piscina seria esvaziada.
Quase dois meses depois do acidente, o Clube Náutico de Taquaritinga continua funcionando, mas a piscina está interditada. O presidente do clube, João Henrique Barros, não foi encontrado pela reportagem da EPTV.