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Projeto ajuda a recuperar dependentes químicos
Criada em janeiro de 2012, a Comunidade Terapêutica O Bom Pastor, localizada no São Braz, na região do Eixo Forte, em Santarém, no oeste do Pará, tem como principal objetivo recuperar dependentes químicos e inseri-los de volta à sociedade por meio de atividades culturais, sociais e espirituais. Desde sua criação pelo menos seis pessoas, que antes viviam drogadas e alcoolizadas, foram totalmente recuperadas e hoje trabalham e são voluntárias no próprio projeto. A internação é voluntária e, segundo o coordenador e idealizador do projeto, Omar Almeida Kostov, os dependentes químicos passam por um período de tratamento de seis meses, divididos em cinco etapas: adaptação ao projeto; conscientização e arrependimento; crescimento interior e espiritual; reintegração social e profissional e retorno à família e à sociedade. “São as principais etapas para quem pretende abandonar o vício das drogas e do álcool”, explicou Omar, ex-alcoólatra e que está há cinco anos sem ingerir bebida alcoólica.
Omar afirma que o abandono do vício depende de muito esforço das pessoas, sobretudo do apoio familiar e dos amigos. “O viciado busca no vício, seja drogas ou álcool, a válvula de escape para todos os seus problemas. Ele acha que se drogando vai conseguir resolver seus problemas. Não vai. A recuperação é o único caminho para uma vida renovada e com novas perspectivas. Mas é fácil superar tudo isso sozinho”, disse Omar Kostov, ressaltando que a Comunidade Terapeuta está aberta para todas as pessoas que queiram se livrar das drogas e cultivar uma vida mais saudável e longe dos vícios.
Ele relata que a sua própria libertação das drogas foi uma provação da fé em Deus. “Eu sozinho jamais conseguiria superar o meu vício. Eu era um alcoólatra. Só dormia se estivesse bêbado. Teve um dia que eu decidi tentar parar, mas sabia que sozinho não conseguiria. Foi então que eu me apeguei a Deus e pedi com fé que ele me ajudasse, pois sozinho eu não era capaz. Deus me libertou e hoje eu ajudo outras pessoas a buscarem renovação nas suas vidas. O ser humano não é totalmente mau. As pessoas podem mudar se acreditar que elas são capazes de mudar”, disse.
Ex-viciado conta como superou as drogas
Pela Comunidade Terapêutica já passaram cerca de vinte pessoas. Algumas iniciam o tratamento para a recuperação, mas logo desistem por causa da recaída e retornam ao vício. Mas com muita persistência e força de vontade é possível superar a dependência química. É o caso do pedreiro Joseli do Nascimento Silva, 38 anos. Desde os 14 anos ele era viciado em drogas e álcool. Foi quando conheceu Omar, através de um amigo, e iniciou o tratamento. No início conseguiu ficar longe do vício, sobretudo da cocaína. Porém, teve uma recaída e largou o tratamento. Voltou um mês depois à comunidade e iniciou tudo de novo. Ele lembra que por quatro vezes entrou e saiu do projeto sem conseguir concluir as cinco etapas de tratamento. Na última, no entanto, voltou mais determinado a fim de abandonar a dependência das drogas. Joseli chegou a ser preso por assalto e cumpriu pena no Centro de Recuperação Agrícola ‘Silvio Hall de Moura’, em Cucurunã. “Da última vez, eu senti uma vontade grande de largar o vício e me dedicar ao tratamento. Foi quando voltei pra comunidade e me dediquei para me livrar desses vícios. Hoje, sou outra pessoa. Tenho uma profissão e o respeito das pessoas. Só com muita fé e determinação você consegue abandonar as drogas. Aqui, nós encontramos a paz que tanto desejamos”, exemplificou.
Exemplos como o de Joseli são comuns na comunidade. Hoje, são sete pessoas que vivem em plena harmonia espiritual e superando dia após dias o vício com as drogas. O trabalho dos coordenadores consiste no ensinamento de conduta e profissional, mostrando aos internos a importância da ressocialização. Além disso, eles recebem ensinamentos bíblicos, social e familiar e participam de atividades como a laboterapia com atividades no campo, recebem ainda assistência psíquica e são atendidos por psicólogos. Omar explica que o projeto conta com o apoio da Prefeitura e de empresas privadas. As atividades são mantidas graças a doações que e entidade recebe.
O local onde os internos ficam é mantido justamente por essas colaborações. Existe um alojamento com três quartos com capacidade para cinco pessoas. Em um desses quartos está o ex-morador de rua conhecido como ‘João de Barba de Ouro’. ‘João’ foi esfaqueado no início do ano e depois de ser internado no PSM foi entregue aos cuidados da Comunidade Terapêutica, onde está até hoje, recebendo cuidados médicos e alimentação. Ele está lá desde março. “Temos uma parceria com a Prefeitura, através do Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Outras Drogas (CAPS AD) e do Centro POP. Nós acolhemos algumas pessoas que encontramos nas ruas e damos assistência que elas necessitam”, completou Omar.
Omar disse que as pessoas que queiram colaborar com o projeto podem fazer doações. Informações podem ser obtidas através do telefone (93) 9182-2074 ou pelo e-mail: [email protected].
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