Ao menos 1,2 milhão de pessoas protestaram contra o governo federal neste domingo (15) em pelo menos 23 Estados do país, além do Distrito Federal, sem registro de incidentes até o momento. Muitas cidades têm protestos marcados para esta tarde. O número de manifestantes em cada Estado foi divulgado pela Polícia Militar local.
São Paulo é o Estado com o maior número.
Por volta das 15h40, a PM confirmou que 1 milhão de pessoas já estavam reunidas na região da avenida Paulista, no centro da capital paulista. Em
Ribeirão Preto (SP), outras 40 mil pessoas saíram às ruas.
Em Campinas, foram dois atos: 10 mil e 25 mil.
Em
Brasília, o protesto ocupou o Eixo Monumental, com cerca de 45 mil pessoas marchando em direção ao Congresso Nacional. A passeata saiu do Museu da República e se concentrou diante da sede do legislativo. Um cordão de policiais fez isolamento do Congresso para evitar invasões. Um carro de som "proibia" bandeiras vermelhas e de partidos políticos.
No
Rio de Janeiro, 15 mil pessoas ocuparam a faixa de areia e a pista da orla de Copacabana e caminham em direção ao Leme. Ao todo, 850 policiais acompanham o protesto, entre eles 250 do Batalhão de Grandes Eventos.
Em uníssono, eles gritam frases como "Fora Dilma", "o PT roubou" e "a nossa bandeira jamais será vermelha".
Na Praça da Liberdade, em
Belo Horizonte, 30 mil pessoas lotam o local. Muitas usam camisetas da seleção brasileira, enquanto outras pintaram os rostos em verde e amarelo e usam apitos.
O tráfego de veículos no entorno da praça está fechado.
Em
Goiás, cerca de 20 mil pessoas participam do protesto em Goiânia. A concentração começou na praça Tamandaré e segue a avenida 85.
Já em
Porto Alegre, por volta das 15h30, a Polícia Militar estimava que cerca de 30 mil pessoas participavam do protesto. Os manifestantes, que se concentraram no Parque Moinhos de Vento, marcharam rumo ao Parque Farroupilha.
Em
Salvador, os manifestantes marcaram
encontro no Farol da Barra, onde 4.000 pessoas realizam o protesto pacífico. Boa parte usa cartazes para demonstrar a insatisfação com os rumos políticos do país.
No
Recife, os manifestantes saíram em passeata pela
avenida Boa Viagem. A concentração começou às 9h, e a movimentação segue durante toda a manhã e tarde. O clima só esquentou quando algumas pessoas pediam uma intervenção militar, mas não foram bem recebidas. Segundo a PM, cerca de 8.000 pessoas estavam presentes na manifestação por volta das 11h.
Em
Fortaleza, cerca de 6.000 pessoas participavam do
protesto na praça Portugal. O protesto é pacífico e há muitas crianças. Manifestantes também usam bicicletas. O trânsito nas ruas do entorno foram fechadas para evitar problemas.
Em
Manaus, cerca de 10 mil pessoas participam do
ato contra a presidente na praça Congresso, no centro da capital amazonense. Os líderes do movimento recolhem assinaturas para enviar aos legislativos cobrando o impeachment.
Em
Belém, cerca de 7.000 pessoas se reúnem na praça da República, onde ocorre o protesto contra o governo --o mesmo local onde manifestantes se reuniram na sexta-feira (13) em ato de defesa da Petrobras.
Em
Maceió, o protesto reuniu 10 mil no
corredor Vera Arruda, na praia de Jatiúca. No local havia faixas com os dizeres "SOS Militares", defendendo uma nova intervenção armada no país e dizendo que os militares "são os únicos que podem fazer a verdadeira reforma política."
Em
São Luís, cerca de 3.000 pessoas se concentraram na avenida Litorânea e fazem um percurso de 6 km. Ainda não há dados oficiais sobre quantidade de pessoas.
Em
Aracaju, a manifestação ocorreu nos Arcos da Orla. As pessoas começaram a chegar por volta das 9h30 apenas, já que choveu no início da manhã na capital. Segundo a Polícia Militar, 600 pessoas participaram do movimento. Um painel foi montado para que as pessoas gravassem as marcas das mãos em verde e amarelo.
Também foram registrados atos em cidades de
Rondônia,
Espírito Santo,
Paraná,
Santa Catarina,
Mato Grosso do Sul,
Tocantins,
Paraíba,
Rio Grande do Norte,
Amapá e
Piauí. Há protestos programados para ocorrem ainda no final da tarde deste domingo em
Roraima e
Mato Grosso.
Fonte:bol