Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:Diz o meu amigo Miro Borges que o PT fez um importante seminário sobre o marco regulatório da mídia.
Pode ser.
Não estou aqui para discordar do Miro.
Mas, tenho outra perspectiva.
O PT é governo.
Governa o Brasil há nove anos.
Nenhum partido apanhou mais do PiG do que o PT.
E, agora, nove anos depois, o PT faz um seminário.
Seminário para estudar o que?
Pergunte ao Nunca Dantes o que é sofrer na mão do PiG.
Não se ouvir a voz do Nunca Dantes no jornal nacional.
O Alberico editar o debate com o Collor.
O Ali Kamel (mais poderosos que o Alberico, mil vezes) levar a edição de 2006 para o segundo turno (e o desastre da Gol que fique para a Band…).
Pergunte à Dilma como é que o Casal 45 a entrevistou.
Estudar o que?
Seminarar mais o que?
Precisa estudar mais o que?
A Confecom já estudou o que tinha que estudar e propôs o que tem que ser feito.
Alguma dúvida?
Copia a legislação dos Estados Unidos, onde impera o capitalismo selvagem, na sua essência.
O PT governa.
Quem governa tem que mandar uma Ley de Medios para o Congresso e lutar por ela.
E, não, fazer como o Ministro Bernardo, do PT, que foge do seminário do PT.
Por que Bernardo fugiu?
Porque o PT não pode se sentar em torno de uma mesa para governar sobre o PiG (*).
O Nunca Dantes passou 90 minutos do jogo a contemporizar com o PiG (*).
Nos acréscimos, ele pediu ao Franklin para fazer uma Ley de Medios.
O Franklin entregou ao Ministro Bernardo.
Bernardo disse uns desaforos ao Franklin e colocou a Ley de Medios do Franklin embaixo da pilha onde estão sepultadas as Leys de Medios que o Sergio Mota fez para o Farol de Alexandria.
Cascata.
Todo petista, no fundo da alma, gostaria de poder chamar o João de João (João é o primeiro nome de um dos filhos do Roberto Marinho, que, em geral, não têm nome próprio).
Se o PT quer enfrentar o PiG, governe.
Governar significa mandar.
Quem estuda é a oposição.
O PT tem medo da Globo.
O resto é o luar de Paquetá, diria o Nelson Rodrigues, que entendia de luar e da Globo.
Em tempo: é indispensável ler o artigo de Sergio Lirio, na pág. 76 da Carta Capital: “Para ganhar no grito”.
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