Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:Vocês se lembram dela?
Era a dirigente da Associação Nacional dos Jornais que, pouco antes das eleições de 2010, disse que cabia à imprensa fazer “de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada”.
D. Judith era uma moderada perto dos padrões atingidos hoje pelos grandes jornais do país.
O estudo dos alunos de Jornalismo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, apelidado de Manchetômetro e divulgado hoje pelo meu parceiro Miguel do Rosário, é estarrecedor, mesmo para quem sabe da notória hostilidade da grande mídia ao Governo Dilma.
O gráfico de matérias negativas publicadas pela Folha, Estadão e O Globo, antes e já durante a campanha eleitoral, é digno do que faziam os jornalecos de interior em eleições de prefeito.
Não precisa sequer de uma descrição ou de explicações.
Um partidarismo absolutamente descarado.
Pior do que o de 2010, quando Serra em matéria de noticiário, ganhava “só” de 3 a 1 de Dilma.
Olhem, no gráfico, que nem no mês do “aecioporto” o candidato do PSDB tem “apenas” essa vantagem.
E a nossa pura, casta e ciosa Justiça Eleitoral preocupada com chaveiros e camisetas.
Ah, e conosco, os “blogs sujos”, quando eles recebem algum anunciozinho de estatal.
Imaginem se o presidente do TSE, com base no estudo acadêmico, chamasse os editores e proprietários de jornal para apelar por mais equilíbrio…
Chavista, bolivariano, inimigo da liberdade, censor, ditador…
Os números falam por si.
É um massacre mais que evidente.
Do qual os jornalistas se imaginam capazes de atravessar “neutros”, envoltos pela fumaça dos “mísseis” que se disparam diariamente nas páginas em que escrevem.
A mídia brasileira representa um coronelismo que, ao contrário do tradicional, não pode ser desmontado nem mesmo pelo voto.
Falta de democracia na mídia não é ameaça aos jornais brasileiros.
Os jornais brasileiros é que são uma ofensa à democracia.
Por Altamiro Borges Produzido pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (Lemep), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o site “Manchetômetro” foi uma das melhores sacadas das eleições presidenciais deste ano. A academia,...
Do site Muda Mais: Ao longo da campanha, falamos algumas vezes sobre o Manchetômetro. A ferramenta criada pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (Lemep) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) veio para explicitar o quanto...
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho: Outra novidade do Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), vinculado ao Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Chegou o Marinômetro,...
Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital: Na próxima terça 19, com o início da propaganda eleitoral na televisão e no rádio, entraremos na etapa final da mais longa eleição de nossa história. Começou em 2011 e nossa vida política gira em...
Por Altamiro Borges A ombudswoman da Folha, Suzana Singer, terá muito trabalho em 2014. Em dezembro passado, ela criticou o jornal num textinho intitulado “Só o negativo”. A jornalista disparou: “A manchete de segunda-feira decretava: ‘Ineficiência...