Geral
Redundância
O ministro da Saúde comunicou ao parlamento que 1000 dos 6000 funcionários do Hospital da Santa Maria (Lisboa) são excedentários. Mesmo que estes números venham a ser corrigidos em baixa, é uma situação que suscita duas perguntas:
(i) como é que foi possível empregar tanta gente desnecessária, com a correspondente sobrecarga financeira, sem que os controles de gestão tenham funcionado e sem que os gestores sejam responsabilizados?
(ii) essa gestão pródiga e danosa teria existido, se o hospital estivesse sujeito a uma genuína gestão empresarial?
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Bpn 1- E Ninguém Vai Preso?
Nada tem a ver com a crise financeira, dizem-nos. Trata-se de um, ou melhor, vários, casos de polícia: gestão danosa, fraude bancária e fiscal, opacidade da administração, obstrução da regulação e outros comportamentos criminais ainda a conhecer...
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Um Pouco Mais De Rigor Sff.
«Mellos excluídos do SNS», assim titula o Diário Económico a notícia sobre as medidas ontem anunciadas pelo Primeiro-Ministro na AR sobre as parcerias público-privadas (PPP) na saúde. Mas não é verdade. O grupo Mello deixa de gerir o hospital...
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Afinal, Os Acusadores São Os Responsáveis
Ao contrário dos apóstolos que pregam a superioridade da iniciativa e da gestão privada e que consideram o Estado radicalmente incompetente para gerir empresas e serviços públicos (saúde, educação, etc.), as análises de instituições internacionais...
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Correio Dos Leitores: Governo Das Universidades
«Retiro as seguintes frases do seu texto [desta semana] no "Público": "... os funcionários ... gozam de uma intervenção desmesurada na gestão universitária, sem paralelo em outros países. Assim, se os funcionários públicos não participam em...
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Confusão
É conveniente não confundir "hospitais SA" com hospitais privados, nem sequer com hospitais públicos sob gestão privada (caso do Amadora-Sintra). Trata-se, sim, de uma das duas modalidades de gestão pública de hospitais públicos, sob forma empresarial,...
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