Geral
A indústria automobilística parece finalmente ter tomado o caminho de volta ao ?fluxo normal deexportações para a Argentina?, como assim definiu Luiz Moan, presidente da Anfavea, associação que reúne fabricantes, em reunião com a imprensa na quinta-feira, 5.
?Durante o processo de negociação entre Brasil e Argentina, com a suspensão das restrições governamentais do principal parceiro comercial (responde por cerca de 80% das compras), conseguirmos ter um nível de exportações normal nos meses de abril e maio. As negociações ainda não foram concluídas, mas esperamos que a normalidade permaneça?, comentou Moan.
Segundo o executivo, um novo acordo automotivo entre os dois países deve sair até a próxima semana. ?Ainda não definimos cotas, mas o importante é que não haja restrição ao fluxo de comércio e que não interrompamos a integração produtiva. Os dois governos estão empenhados nesse sentido.?
No acumulado do ano - prejudicado pelas restrições durante o primeiro trimestre -, as exportações de veículos encolheram 31,6%, para 145,7 mil veículos, entre leves e pesados, embarcados de janeiro a maio. Dentre os segmentos, o de leves, mais dependente do comércio com o parceiro comercial, foi o mais prejudicado, com retração de 33%, para 134,6 mil veículos. O de caminhões teve retração de 7% nas exportações, para o equivalente a 8,1 mil unidades enviadas. E o de ônibus caiu 5,1%, registrando 2,8 mil chassis exportados.
Na comparação entre abril e maio deste ano, dois meses de negociações, as exportações mostraram-se estáveis. Houve queda de apenas 0,6% nos volumes embarcados de um mês para o outro, passando de 35,3 mil unidades para 35,1 mil. Como explicou Moan, ?as restrições foram interrompidas, mas isso não significa que a demanda Argentina por nossos veículos tenha aumentado.? Se comparado maio deste ano com o do ano passado, a retração nas exportações foi de 27,7%. Em valores, a queda nas exportações foi de 19,7% nos primeiros cinco meses do ano, que atingiram US$ 5,1 milhões. De abril a maio, houve retração de 2,6%, passando de US$ 1,13 milhão para US$ 1,10 milhão.
Diante dessa fase de negociações, a Anfavea não revisou suas projeções e mantém a expectativa de crescimento das exportações para 2014: de 1,6% sobre 2013, com a venda de 575 mil veículos ao exterior. Mas a Anfavea prometeu rever os números em julho.
fonte:http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/19786/rumo-ao-fluxo-normal-com-a-argentina
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Geral
Rumo ao fluxo normal com a Argentina, Anfavea espera por novo acordo de exportação na próxima semana
?Durante o processo de negociação entre Brasil e Argentina, com a suspensão das restrições governamentais do principal parceiro comercial (responde por cerca de 80% das compras), conseguirmos ter um nível de exportações normal nos meses de abril e maio. As negociações ainda não foram concluídas, mas esperamos que a normalidade permaneça?, comentou Moan.
Segundo o executivo, um novo acordo automotivo entre os dois países deve sair até a próxima semana. ?Ainda não definimos cotas, mas o importante é que não haja restrição ao fluxo de comércio e que não interrompamos a integração produtiva. Os dois governos estão empenhados nesse sentido.?
No acumulado do ano - prejudicado pelas restrições durante o primeiro trimestre -, as exportações de veículos encolheram 31,6%, para 145,7 mil veículos, entre leves e pesados, embarcados de janeiro a maio. Dentre os segmentos, o de leves, mais dependente do comércio com o parceiro comercial, foi o mais prejudicado, com retração de 33%, para 134,6 mil veículos. O de caminhões teve retração de 7% nas exportações, para o equivalente a 8,1 mil unidades enviadas. E o de ônibus caiu 5,1%, registrando 2,8 mil chassis exportados.
Na comparação entre abril e maio deste ano, dois meses de negociações, as exportações mostraram-se estáveis. Houve queda de apenas 0,6% nos volumes embarcados de um mês para o outro, passando de 35,3 mil unidades para 35,1 mil. Como explicou Moan, ?as restrições foram interrompidas, mas isso não significa que a demanda Argentina por nossos veículos tenha aumentado.? Se comparado maio deste ano com o do ano passado, a retração nas exportações foi de 27,7%. Em valores, a queda nas exportações foi de 19,7% nos primeiros cinco meses do ano, que atingiram US$ 5,1 milhões. De abril a maio, houve retração de 2,6%, passando de US$ 1,13 milhão para US$ 1,10 milhão.
Diante dessa fase de negociações, a Anfavea não revisou suas projeções e mantém a expectativa de crescimento das exportações para 2014: de 1,6% sobre 2013, com a venda de 575 mil veículos ao exterior. Mas a Anfavea prometeu rever os números em julho.
fonte:http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/19786/rumo-ao-fluxo-normal-com-a-argentina
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