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Santarenos enfrentam imensas filas no fim de ano
Neste período de fim de ano, a população santarena sofre com as imensas filas para pagarem boletos, contas de energia elétrica, água, cartão de crédito, entre outros serviços que só podem ser realizados em agências bancárias ou casas lotéricas. O problema é que muita gente deixou para quitar suas dívidas em cima da hora e o amontoado de pessoas nas filas foi inevitável. Além disso, a superlotação nas casas lotéricas e nos bancos coincide com a liberação dos pagamentos dos servidores públicos, pensão de aposentados, pensionistas e benefícios sociais, como o programa Bolsa Família, por exemplo. Nos bancos, as filas dobram os quarteirões e será assim até o final deste período de festas de final de ano, sobretudo Natal e Ano Novo, quando as agências entrarão em recesso. As lotéricas seguem procedimento diferente, porém, os poucos estabelecimentos existentes no município não são suficientes para atender a demanda. Resultado: muita gente é obrigada a enfrentar horas em pé numa imensa fila, que parece não se mexer. O atendimento geralmente ocorre após duas horas ou mais de espera, causando transtornos e aborrecimento às pessoas, sobretudo em idosos e mulheres com crianças de colo. Para piorar ainda mais esta situação, nas lotéricas, poucos caixas disponíveis para o atendimento ao público. Em Santarém, o oeste do Pará, existem lotéricas no centro, Rodagem, Santarenzinho, Aldeia e Nova República, porém, o número é considerado insuficiente para o atendimento de tanta gente, principalmente em épocas como estas.
Nas agências bancárias da cidade, localizadas no centro, tumulto, filas imensas e muita demora no atendimento interno ao público. Desde a semana passada que os bancos estão superlotados. Além da demora, o que tem irritado o usuário é a inoperância dos terminais eletrônicos no interior das agências. Máquinas paradas ou fora do sistema, sem dinheiro ou papel para a retirada de extratos são cenas comuns desde então.
A principal reclamação ainda recai contra o serviço ofertado pelo Banco do Brasil. Esta semana, as filas dobravam o quarteirão do lado de fora. Na parte interna, os clientes se amontoavam uns sobre os outros à espera do atendimento que durava em média até duras horas ou até mais. Foi o caso da contadora Solange Auxiliadora, que apanhou sua senha por volta das 9 horas, na última terça-feira (23) e deixou a agência por volta das 17 horas. Ela contou que durante todo esse tempo ficou em pé na maioria do tempo. “Mas teve uma hora que eu não conseguia mais ficar em pé e fiz como outras pessoas e me sentei no chão. Havia gente com crianças sentadas pela escada. Não tem nenhum tipo de comodidade nesse banco, que em minha opinião é um dos piores de Santarém no quesito atendimento ao público”, disse.
População reclama do descaso nos estabelecimentos
Casas lotéricas e bancos lotados são cenas comuns em Santarém ultimamente. O dia nem bem amanhece e o expediente ainda nem começou, mas as filas nos arredores desses estabelecimentos começam a ser formadas cedo. Em dias de pagamento de aposentados e servidores públicos é quase impossível conseguir atendimento num curto espaço de tempo. O tempo de espera é geralmente superior à uma hora. A reportagem do QP percorreu esta semana alguns pontos da cidade e constatou o drama vivido pelo santareno nesta época do ano. Parece que todo mundo deixou para a última hora para sacar dinheiro ou pagar suas contas. Nas lotéricas da avenida Rui Barbosa, travessa Silvino Pinto e Tapajós, por exemplo, as filas saltavam da agência para fora dos estabelecimentos, obrigando os usuários a passarem o tempo todo em pé sob o forte calor e um sol insuportável. Mas a sensação térmica para quem estava do lado de dentro também não era agradável, uma vez que nem todas lotéricas têm sistema de refrigeração. Apenas ventiladores de teto são usados para abafar o calor.
Mas não é o calor ou a fila que provocam aborrecimento aos usuários, mas a falta de caixas disponíveis para o atendimento ao público. Em muitas lotéricas, apenas duas pessoas fazem o atendimento dos clientes, apesar de haver outros guichês parados. “É uma falta de respeito com as pessoas. E nem adianta reclamar, pois os donos só querem ganhar dinheiro e não se importam com o bem estar das pessoas”, disse a aposentada Maria das Graças de Lima, que reclama com razão da demora no atendimento até no serviço prioritário para aposentados, grávidas e pessoas com crianças de colo.
Desde que o serviço bancário foi suspenso em algumas farmácias da cidade que a superlotação das lotéricas tem prejudicado a população, que não sabe a quem recorrer para exigir o cumprimento de seus direitos como consumidores e como cidadãos.
Existe uma lei municipal que determinam o tempo máximo de espera para o atendimento dentro dos bancos: a lei municipal (17.911/05), de autoria do vereador Valdir Matias Jr., que trata justamente do tempo limite dos usuários em filas de bancos, agências de Correios, supermercados em afins. Ela, porém, não apresenta eficácia, pois as reclamações apenas se avolumam. A penalidade para quem descumpre a lei é de mil UFMS (unidade fiscal do município de Santarém), cerca de R$ 1.500 por ocorrência.
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