Por Altamiro BorgesTudo indica que Rachel Sheherazade, que ficou famosa por suas posições de estímulo ao ódio e ao preconceito, vai mesmo mudar de palanque conservador. Na Folha de sábado (3), a jornalista Keila Jimenez, sempre bem informada sobre os bastidores da mídia, afirma que “assim como a coluna antecipou em 18 de abril, a Band fez uma proposta poderosa em dinheiro para tirar a apresentadora Rachel Sheherazade do SBT, e tem tudo para levar a âncora”. A mesma informação foi confirmada pelo site especializado “Notícias da TV”, que ainda deu detalhes da milionária transação:
“Avançaram muito nos últimos dias as negociações entre a Band e a jornalista Rachel Sheherazade, apresentadora do SBT Brasil. O site apurou com fontes das duas emissoras que a contratação poderá ser anunciada na semana que vem. Sheherazade já é dada com um pé na Band. Na emissora, ela deverá ganhar R$ 350 mil por mês, R$ 100 mil a mais do que no SBT... Ela deverá ser o terceiro membro da bancada do Jornal da Band, que tem uma linha crítica ao governo federal, ao lado de Ricardo Boechat e Ticiana Villas Boas”, relata o jornalista Daniel Castro.
Na guerra de audiências entre as tevês privadas, que exploram uma concessão pública, vale tudo – inclusive o desrespeito à Constituição Federal, que proíbe a apologia ao ódio e à violência. Em fevereiro passado, Rachel Sheherazade defendeu abertamente a ação criminosa de um grupo de “justiceiros” que amarrou a um poste um jovem de 16 anos, no Rio de Janeiro. A atitude gerou protestos nas redes sociais e das entidades de direitos humanos. Ela também teve forte repercussão no Congresso Nacional, com críticas contundentes de parlamentares do PCdoB, PT e Psol.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) chegou a acionar a Procuradoria-Geral da República, questionando o fato de o SBT – que recebeu R$ 153,5 milhões do governo federal em publicidade oficial em 2012 – abrir espaço para opiniões fascistóides. O risco de perder os anúncios fez com que Silvio Santos, dono da emissora, proibisse que seus apresentadores emitissem opiniões preconceituosas. Rachel Sheherazade acatou a decisão, mas não deixou de manifestar seu desconforto, o que aguçou o apetite de Johnny Saad, dono da Band e um reacionário convicto.
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