Spin Activ, boa na terra, boa de briga
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Spin Activ, boa na terra, boa de briga


Chevrolet Spin Active Carplace (34)
Carros aventureiros, ou seja, aqueles fantasiados de off-road, costumam causar polêmica por venderem uma coisa que não são. Mas se tem uma categoria que fica bem com roupa de trilha é a das minivans. Pode reparar: o Idea Adventure é mais legal que o Idea comum, o Aircross é mais bacana que o C3 Picasso e até o Livina X-Gear tem mais graça que o Livina convencional. Demorou então para que a Chevrolet providenciasse uma versão mateira da Spin, certo? Pois ela chega agora na linha 2015 com direito a estepe na tampa traseira e alterações mecânicas.
Pensada de dentro para fora, com ênfase no espaço, a Spin não é exatamente uma beldade. Mas não é que a versão Active ficou interessante? Sério, até chama atenção nas ruas, principalmente de donos de SUVs, minivans e, claro, taxistas. Na visão deste escriba, o ponto fraco do modelo era a traseira com muita lata e pouco vidro. Pois a Active resolve o problema com a adoção do estepe na parte externa da tampa, cobrindo o excesso de metal e dando um toque decolado ao estilo. Dá mais trabalho na hora de abrir, pois exige que se desloque o pneu para o lado (como no VW CrossFox) antes de levantar a tampa, mas em compensação o estepe externo abriu espaço para um porta-objetos embaixo do já ?cavernoso? porta-malas de 710 litros. Vale dizer que a Activ está disponível apenas na configuração de cinco ocupantes.
Chevrolet Spin Active Carplace (25)
Pouca coisa muda na parte interna. Temos tecido exclusivo nos bancos, com mote de aventura, detalhe escrito ?Active? no quadro de instrumentos e painel na cor preta. A GM poderia ter aproveitado para corrigir pequenas falhas, como a parca iluminação da cabine. Só há duas luzes de teto, uma na frente e uma lá atrás, faltando uma intermediária e uma específica para o porta-malas. Outra providencia a ser tomada é deslocar o banco traseiro um pouco para trás, o que melhoraria a acomodação dos passageiros. Não que falte espaço, mas o ideal seria que o banco traseiro corresse sobre trilhos, permitindo modular o espaço entre gente e bagagem. Do jeito que está hoje, as malas são favorecidas?
Afora o tecido dos bancos, não há novidades em termos de acabamento. A Spin tem estrutura de painel e portas bem semelhante à do Cobalt, com materiais de qualidade apenas razoável para um carro de mais de R$ 60 mil. Uma característica desta plataforma GSV, a posição elevada de dirigir, é ainda mais exacerbada na Spin aventureira ? o motorista fica na mesma altura que teria num SUV legítimo. Em conjunto com a grande área envidraçada, isso proporciona excelente visibilidade geral, além de certa imponência no trânsito ? o que agrada em especial à mulherada. O volante de três raios tem boa pegada e incorpora os comandos da central multimídia My Link, que mais uma vez se mostrou muito prática e fácil de usar com sua tela sensível ao toque e software bem lógico.
Chevrolet Spin Active Carplace (8)
Quem opta pelos SUVs pela tranquilidade de trafegar em nossas ruas esburacadas sem temer lombadas e valetas, a Spin Active é uma grata surpresa. A versão ganhou altura do solo (8 mm) graças às novas rodas aro 16? com pneus de uso misto (205/60 R16). Para compensar a nova distribuição de peso com o estepe atrás, a GM também mexeu na calibração da suspensão, adotando um acerto específico de molas e amortecedores para a versão.
O resultado, como tem sido nos Chevrolet mais recentes, ficou muito bom: a van absorve macio os obstáculos e, mesmo numa estradinha de terra bem esburacada, não raspou o fundo ou os para-choques. E isso com uma estabilidade até surpreendente no asfalto, dado o porte e altura do modelo. A direção hidráulica oferece firmeza em velocidades de estrada e a carroceria inclina menos que o previsto nas curvas, transmitindo segurança. Além disso, os pneus largos conferem bom grip tanto na terra (com os sulcos maiores da banda mista) quanto em piso pavimentado.
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A Active também é a primeira Spin a vir com a nova geração do câmbio automático GF6. Ainda que mantenha as seis marchas com relações inalteradas, a caixa agora realiza trocas na metade do tempo e é capaz de fazer reduções duplas e até triplas. A diferença é sensível na condução, que está mais suave e esperta. Agora a transmissão não fica mais indecisa sobre as trocas, segura a marcha na subida e não dá mais trancos ? coisa que acontecia até então em algumas ocasiões. Pena que ainda não foi desta vez que a Spin ganhou um motor à altura: segue o velho 1.8 8V sob o capô, com ênfase no torque em baixas rotações (o que é até bom no caso da Spin), mas bastante limitado em potência e com uma aspereza de funcionamento que mesmo os mais desligados em mecânica vão perceber.
Chevrolet Spin Active Carplace (20)
Na prática o que acontece é que o câmbio acaba ?salvando? o motor com reduções constantes e nas horas certas, para que se aproveite ao máximo os 17,1 kgfm de torque (disponíveis a 3.200 rpm). Ou seja, na cidade até que a Activ se sai bem em saídas de semáforo e retomadas pós-lombadas, além de manter o pique nas ladeiras. Não espere, porém, muita vivacidade na estrada, pois o motor 1.8 deixa a desejar em rotações mais altas. Nossos testes mostraram performance similar à do Cobalt 1.8 A/T nas retomadas, com 11,3 segundos na prova de 80 a 120 km/h. Já a aceleração de 0 a 100 km/h foi feita em 13,6 s, marca de Ford Ka 1.0, mas dentro da proposta familiar. Melhor para os freios, que se mostraram eficientes e seguraram a van em 41,1 metros, quando vindo a 100 km/h.
A nova geração do câmbio também ajudou no consumo ? um velho problema deste motor 1.8. Em circuito urbano a média da Spin Active chegou a 6,3 km/l de etanol, resultado não muito vistoso, mas que pode ser considerado bom se lembrarmos que o Cobalt não passou de 5,7 km/l com esse mesmo conjunto mecânico (ainda com a primeira geração da transmissão GF6). No circuito rodoviário a van agradou e chegou a cravar 11 km/l, marca beneficiada pela sexta marcha longa, que deixa o motor trabalhando por volta das 2 mil rpm. A única ressalva da Active em viagens é o isolamento acústico: além dos pneus de uso misto serem mais barulhentos na rodagem, a aerodinâmica do modelo não ajuda e ouve-se bastante ruído de vento.
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Terminada a semana de ?aventuras? com a Spin de estepe pendurado, fica a impressão de um produto amadurecido em relação às primeiras unidades da van. Fora isso, as mudanças na suspensão foram positivas e a maquiagem de trilha fez bem ao visual, dando um pouco de alegria ao estilo careta do modelo ? sem falar nas proteções plásticas nas caixas de roda, que sempre ajudam a salvar a carroceria de ?portadas? de estacionamento. Diante disso, dá para afirmar sem medo que a nova versão deve conquistar uma boa parcela dos clientes da Spin, ainda mais porque a Activ A/T custa os mesmos R$ 67.220 da versão LTZ também automática.
Texto e fotos: Daniel Messeder
Ficha Técnica
Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros, 1.796 cm3, 8 válvulas, comando simples, flex;Potência: 106/108 cv a 5.400 rpm; Torque: 16,4/17,1 kgfm a 3.200 rpm; Transmissão: câmbio automático de seis marchas, tração dianteira; Direção: hidráulica; Suspensão: independente McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira; Freios: discos ventilados na dianteira e tambores na traseira, com ABS; Rodas: liga leve aro 16, com pneus 205/60 R16; Peso: 1.325 kg;Capacidades: porta-malas 710 litros, tanque 53 litros; Dimensões: comprimento 4.424 mm, largura 1.953 mm (com espelhos), altura 1.672 mm, entreeixos 2.620 mm

fonte:http://carplace.virgula.uol.com.br/teste-carplace-spin-vestiu-bem-a-roupa-aventureira-activ/




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