TESTANDO NOVA ESTRATÉGIA PRA VENDER LIVRO
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TESTANDO NOVA ESTRATÉGIA PRA VENDER LIVRO


Vocês precisarão ler o post pra descobrir quem são alguns dos caras na foto

Magníficas pessoas, vocês não estão comprando meu livrinho como deveriam. Vocês veem que comecei a vender o livro no domingo passado e, até agora, só vendi 52 exemplares. Sei que algumas pessoas (como a Liris, idealizadora do projeto) podem achar isso muito, mas pra mim é pouco. Ela bota fé que, nesse ritmo, venderei todos os 210 exemplares até o final do ano. Final do ano?! Quero vender até o final do mês!
Fui três vezes ao correio. Várias pessoas já receberam o livro autografado. Infelizmente, fiquei sabendo que os correios aumentaram um pouco o valor no dia 19/6. Pra quem tá comprando dentro do Brasil não muda nada. O livro continua saindo por R$ 22 mais 8 de frete com envelope especial com bolhas de plástico. Mas, pro exterior, aumentou um pouco (o livro sai por R$ 43 pra EUA e Canadá, R$ 45 pra Europa, R$ 51 pra Ásia, e R$ 52 pra África). Vamulá, que quero vender o livro pra todos os continentes (até agora, foi só pra França, Itália e Japão. Pessoal de Nova Zelândia, a crônica de Senhor dos Anéis tá inclusa!).
Uma leitora no Twitter me avisou que eu posso mandar o livro por um tal de Registro Módico, que sai mais em conta. Eu chequei: o livro registrado normalmente sai por R$ 6,10 (mais 1,90 do envelope dos correios). Se enviado por registro módico -– que só vale pra dentro do país -–, fica por R$ 3,90. A diferença não é significativa: em vez de pagar R$ 30 por um exemplar, você pagaria 28. Mas, se ao invés de eu usar o envelope do correio, eu usar um envelope normal, sem bolha de plástico, são 22 + 3,90 + 0,40 = R$ 26,30. A diferença aí já é algo pra se pensar. Portanto, você decide: ou paga R$ 30 e recebe o envelope com bolha de plástico enviado pelo registro normal, ou paga R$ 26,30 e recebe em envelope normal, enviado por registro módico. Eu não tenho lucro nenhum com o envio. Fica a seu critério.
Pra pagar, você sabe: é só depositar R$ 30 ou R$ 26,30 na minha conta no Banco do Brasil, agência 3653-6, cc 32853-7, ou Banco Santander, agência 3508, cc 010772760. Daí você manda pro meu e-mail ([email protected]) um comprovante de pagamento ou printscreen, seu endereço (com CEP), e umas linhas que me inspirem para escrever uma dedicatória. Algumas pessoas me disseram que pra transferir dinheiro de outro banco que não esses dois, estão pedindo o CPF. Neste caso, me envie um email e eu te envio meu CPF (acho que não é bom divulgá-lo, embora eu não entenda bem o porquê).
Escrevi muitas dedicatórias, e estou adorando fazer isso. Tanta gente tem escrito coisas lindas nos emails! Vejam o caso da Milena, atualmente morando em Campinas. Ela diz que a identificação que ela sente pelo que escrevo a lembra de uma frase de Eduardo Galeano: “Eu não conheço felicidade maior que a alegria de reconhecer-me nos demais”. E Milena diz que se reconhece nas minhas palavras.
Bom, mas como os livros não estão vendendo tão bem quanto deveriam, decidi incrementar a propaganda. Vou objetificar os homens sexualmente como estratégia de venda (reconheço que não é uma ideia tão original)! O Rhuan é um dos meus leitores mais antigos. Lembro quando nos conhecemos, num shopping em Joinville. Eu estava lá à tarde pra pegar minha carteirinha de crítica, que me dava direito a entrar no cinema sem pagar nada, e com acompanhante (bons tempos, chuif), e quando deixava um corredor, veio uma gracinha de menino e me perguntou: “Com licença, desculpe incomodar, mas você é a Lola?”
Já contei essa história aqui. Eu não sabia, mas ele era menor de idade! Quer dizer, eu não fiz nada com ele, nem cheguei a ter pensamentos impuros porque eu já era uma respeitável senhora de bem (ha ha, vocês não imaginam como eu me divirto escrevendo uma frase dessas!), mas eu o achei muito bonito. Ele me mandou uma foto recente agora que comprou o livro, e continua lindo, claro. Obrigada, Rhuanzinho!
Inúmeros homens (e mulheres) bonitos compraram meu livro, mas só vou falar de mais um: o Pedro, que tem a cara de pau de se autointitular “meu melhor fã”. Não conheço o Pedro pessoalmente, mas ele fundou uma comunidade no Orkut em minha homenagem. Foi em 2006, sem eu saber, e antes de eu entrar no Orkut (agora, acho que estou de saída. Alguém ainda tá lá?). Minha comu está mais parada que este bloguinho num domingo de julho (eta pessoalzinho que tira férias, vocês, hein?), e a verdade é que o Pedrinho, um advogado machão da tradicional sociedade baiana, não gostou de ver minhas escritas meio que abandonarem o cinema e se dedicarem ao feminismo e ao comunismo (é, comunismo! Afinal, como disse algum desafeto, eu já estive até na Rússia!). 
Pedrinho comprou dois livros, um pra ele e outro pra sua grande amiga Maíra. Reproduzo aqui a dedicatória que enviei em cada um dos exemplares:

Querido Pedro,
Vc deveria saber que essas mãos calejadas de carregar placas em protestos feministas são capazes de escrever muito mais que dez linhas. O tema do blog pode ter mudado, mas continuo prolífica como sempre. Então, ontem mesmo eu estava pensando em você, seu víboro. Estava pensando como você me abandonou COMPLETAMENTE. Eu lá sendo ameaçada de morte por um monte de troll, e cadê o meu “melhor fã”? Eu até passei por Salvador em abril (pra ir pra Jacobina), e CADÊ a recepção festiva que eu merecia no aeroporto? Nada, tive é que ficar vendo a cara do Luis Eduardo Magalhães num mural... Pedrinho, por mais que você tenha me abandonado, você vive no meu coração partido! Abração da Lola

Querida Maíra,
Este livro é um presente daquele seu amigo Pedro, que se referiu a você, por email pra mim, como “aquele ser” que ajudou a criar a comunidade do Orkut em 500 a. C. (acho este comentário desrespeitoso em relação a nossa idade). Aquele projeto de Paul McCartney ainda sugeriu que eu escrevesse: “Querida Maíra, você é uma gordinha muito alternativa e 'revoltadinha' [pois é, ele pôs assim, entre aspas]. Se tornou uma péssima fã, então vá se f*der!” O lado bom é que nunca encontrarei este exemplar num sebo. Melhor sorte com os amigos da próxima vez! Abração da Lola

Mas, pra que ninguém se assuste, meu coração partido ainda é capaz de sentimentos nobres. Eu não escrevo palavrões em todas as dedicatórias. Reproduzo aqui o que escrevi pra Bruna, do Rio Grande do Sul:

Querida Bruna,
Vc não faz ideia do quanto adorei o que você escreveu no seu email (“imagine que a cidade que um dia você conheceu e simpatizou está ficando um pouquinho melhor por causa do seu blog”). Que legal ouvir isso! Mas não é por causa do blog. É por SUA causa! A inspiração pode ter vindo do blog, mas é você que está colocando todas essas ideias revolucionárias em prática aí na linda Passo Fundo. Abração, querida, e continue!

Viu? Compre seu livrinho e ganhe uma dedicatória cheia de amor e com pouquíssimos palavrões. Muito obrigada a tod@s que já compraram, e pra todo o restante, abram essa carteira, seus pão-duros miseráveis!




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