Geral
Um escândalo
Eu junto-me a este justo protesto contra este escandaloso
monopólio partidário do espaço público.
AdendaNão colhe o argumento de que as televisões privadas são livres na sua programação (o que aliás também se aplica à RTP). Sucede porém que, ao contrário dos jornais, não há liberdade de criação de estações privadas de televisão de sinal aberto, que usam o espaço radioelétrico público e dependem de licença do Estado e que por isso devem estar sujeitas a uma obrigação de pluralismo político-ideológico interno.
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Asfixia Antidemocrática
O arbitrário afastamento de Augusto Santos Silva do comentário político da TVI24, uma das poucas vozes da área do PS com presença regular (aliás de grande qualidade) no comentário politico nas televisões, vem acentuar o monopólio da...
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Coerência
Um jornal diário apontava ontem uma alegada contradição a Sócrates, por defender a escola pública no Governo e depois ter os filhos em escolas privadas. Sem razão, porém. Antes de mais, toda a gente tem liberdade de ter os filhos...
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Fanatismo De Mercado
Se se quiser uma amostra de fundamentalismo liberal em matéria económica, a posição de João Miranda sobre o limite do número de operadores de televisão de sinal aberto é exemplar. O dogma reza: não deve haver barreiras artificiais à entrada...
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Pluralismo De Opinião E Regulação
Respondendo a João Miranda no Blasfémias:
1. O "numerus clausus" de estações de televisão por via hertziana têm a ver, segundo creio, não somente com os limites do espaço radioeléctrico mas também com a insustentabilidade comercial de mais...
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Pluralismo De Opinião Interno
É indiscutível que a insólita extensão e proeminência que tinha o comentário político de Marcelo R de Sousa na TVI em nada justifica nem o abstruso "direito ao contraditório" reivindicado pelo Governo (por um ministro do mesmo partido do comentador!...)...
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