Venezuela e o desafio das esquerdas
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Venezuela e o desafio das esquerdas


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Editorial do sítio Vermelho:

Com um comício massivo, que reuniu uma multidão de dezenas de milhares de pessoas na cidade de Charavelle, no estado de Miranda, a campanha eleitoral venezuelana entrou neste domingo (9) na reta final.

Em menos de um mês, precisamente no dia 7 de outubro, o povo venezuelano elegerá o presidente da República. Com cerca de 70% de aprovação ao seu governo e 18 pontos de vantagem sobre o principal opositor, Henrique Capriles Radonski, o líder bolivariano é o grande favorito para vencer mais um embate eleitoral e seguir à frente da revolução democrática, popular e anti-imperialista que comanda há mais de 13 anos.

No comício de Charavelle, o presidente Chávez mais uma vez pôs o dedo na ferida e desvelou o verdadeiro sentido do embate político em curso no país vizinho. Ele chegou mesmo a fazer um apelo aos líderes da direita para que reflitam sobre o que está acontecendo e disse que a Venezuela precisa de uma direita política que atue com seriedade, respeite as leis, a Constituição e a democracia, para contrastar com o comportamento tortuoso do principal candidato direitista, Henrique Capriles Radonski, que difunde mentiras e esconde o verdadeiro caráter dos seus planos.

Por trás da máscara democrática da oposição, estão a tirania e o mais selvagem pacote neoliberal como jamais se conheceu na história da Venezuela, acentuou o presidente

Chávez conclamou o eleitorado a demolir a extrema direita burguesa venezuelana, representada pela candidatura de Capriles.

O comício de Charavelle, primeiro da reta final da campanha presidencial, serviu também para o líder bolivariano fazer um chamamento à luta, à unidade, ao fortalecimento da organização, à mobilização total para conquistar 10 milhões de votos a favor de sua reeleição.

Resguardadas as tarefas específicas de cada país e cada povo nas respectivas frentes internas, a luta pela reeleição do presidente Hugo Chávez é a principal batalha política das esquerdas e forças progressistas e revolucionárias latino-americanas neste momento.

Chávez redimiu o povo venezuelano, antes dominado e oprimido por oligarquias vendidas ao imperialismo. Desde 1999, quando assumiu pela primeira vez o governo nacional, o país conseguiu diminuir a pobreza, a diferença entre ricos e pobres e o desemprego, aumentou a renda familiar, o acesso à habitação, a qualidade da educação, a saúde e a alimentação e elevou seu índice de desenvolvimento humano.

Externamente, a era Chávez contribuiu para alterar significativamente a correlação de forças na América Latina e fez com que a região, que os próceres libertadores chamaram um dia de Nossa América, passasse a desempenhar um papel preponderante na geopolítica mundial. Foram gigantescos os passos que a região deu no sentido da sua integração independente e soberana, na oposição ao hegemonismo do imperialismo estadunidense, na afirmação de valores democráticos e progressistas, no avanço das esquerdas e forças revolucionárias e anti-imperialistas.

No plano mundial, a América Latina tem-se afirmado como uma região de paz e força de oposição às políticas de guerra das potências imperialistas, em solidariedade aos povos agredidos e ameaçados por essas potências. Tudo isso está diretamente relacionado com o protagonismo da revolução bolivariana na Venezuela e o papel do seu líder, o presidente Hugo Chávez.

A reeleição do presidente Hugo Chávez será a garantia de que esta luta se desenvolverá ainda mais e essas conquistas se consolidarão. É por isso que os imperialistas estadunidenses têm posto em prática, inclusive durante esta campanha eleitoral, as mais diversas formas de ingerência, de maneira aberta ou valendo-se de entidades supostamente autônomas, inclusive a mídia monopolista privada.

O apoio à campanha pela reeleição do presidente Hugo Chávez é uma manifestação de solidariedade com a revolução bolivariana e seu líder e uma reafirmação da demanda de que a soberania e os direitos do povo venezuelano sejam respeitados e prevaleçam.




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