De Juliano Pelegrini Dambros:
Olha o absurdo que está acontecendo no Cemitério Municipal de Maringá. A avó de minha esposa foi ao cemitério essa semana e, ao se deparar com o local onde fica o túmulo de sua filha, só encontrou um buraco sendo cimentado e revestido novamente. O túmulo ao lado, dos sogros de sua filha, estavam na mesma situação.Retiraram todos os ossos e quebraram o túmulo para colocá-lo à venda novamente, sem avisar ninguém da família. A velhinha, coitada, ficou desesperada, reclamou com os funcionários que a conduziram a administração do cemitério e no caminho disseram “que se ela pagasse uns R$ 2.000,00 provavelmente arrumariam a sepultura novamente”. Ao chegar à administração do cemitério ela foi informada que os túmulos foram dados como abandonados e seriam colocados a venda novamente.
Olha o absurdo que está acontecendo no Cemitério Municipal de Maringá. A avó de minha esposa foi ao cemitério essa semana e, ao se deparar com o local onde fica o túmulo de sua filha, só encontrou um buraco sendo cimentado e revestido novamente. O túmulo ao lado, dos sogros de sua filha, estavam na mesma situação.Retiraram todos os ossos e quebraram o túmulo para colocá-lo à venda novamente, sem avisar ninguém da família. A velhinha, coitada, ficou desesperada, reclamou com os funcionários que a conduziram a administração do cemitério e no caminho disseram “que se ela pagasse uns R$ 2.000,00 provavelmente arrumariam a sepultura novamente”. Ao chegar à administração do cemitério ela foi informada que os túmulos foram dados como abandonados e seriam colocados a venda novamente.
Ela questionou que em momento algum entraram em contato com ninguém da família, porém eles afirmaram que tentaram contato com o sr Antonio Carnelozzi, mas não conseguiram contato. O que seria um espanto se tivessem conseguido contato, pois o sr. Antonio está enterrado em um daqueles túmulos há mais de 10 anos.
Eu acredito que eles teriam descoberto isso facilmente se ao menos tivessem procurado realmente em seus arquivos, sem imaginar é claro que, se você abrir uma lista telefônica e ligar para no máximo três pessoas com o mesmo sobrenome, localiza alguém da família.
O que chama muito a atenção é que os dois túmulos estavam em boas condições, inclusive um deles era completamente revestido de mármore (que foi completamente destruído).
Bom, conversa vai conversa vem e eles disseram que não teria mais o que ser feito e estavam dando o assunto por encerrado, só mudando de opinião após a avó de minha esposa (uma pernambucana arretada de 82 anos) pegar o celular de dentro da bolsa e ameaçar chamar a polícia e um advogado.
Desta forma prometeram devolver os ossos no local e deram um prazo de 15 dias para que nós da família refizéssemos o túmulo novamente (que no caso foram eles que quebraram).
Aí eu me pergunto: Cadê o respeito pelos mortos em Maringá?
Ali estão enterrados os pioneiros e pioneiras de nossa cidade, essas mesmas pessoas que os políticos enchem o peito pra homenagear todos os anos em seus discursos.
Esses túmulos foram comprados por suas famílias a um preço que nunca foi barato e estão sendo roubados e revendidos a torto e a direito sem nenhum controle e beneficiando Deus sabe quem… Isso é uma vergonha!
Que em nessa cidade o respeito pelo cidadão nunca foi uma prioridade, tudo bem! Mas agora nem os mortos têm direito.
Será que a administração do Cemitério Municipal de Maringá sabe o que significa a palavra “perpétuo”?