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Viajantes do Tempo - Rastros no Passado
A viagem no tempo sempre foi coisa de ficção científica. Mas, realmente falando de forma prática, viajar no tempo é possível? Depende para que direção você pretende ir: futuro ou passado? Para o futuro é apenas questão de aperfeiçoamento da nossa tecnologia.
Como já declarado anteriormente, é possível retardar o tempo.
Digamos que você deixe sua família na Terra, e parta em uma viagem pelo espaço em uma velocidade próxima da velocidade da luz. Quando você retornar, perceberá que terá se passado muito mais tempo na Terra do que para você. Ou seja, você “voltou” para o futuro. E consequentemente, também terá envelhecido menos do que os seus parentes e amigos que permaneceram no planeta.
Agora, viajar no tempo em direção ao passado é tão complicado que, mesmo se a humanidade sobreviver
para alcançar tecnologia tão avançada, existe ainda a possibilidade de que, todo o esforço empregado seja em vão por causa dos paradoxos temporais. Algumas interpretações de viagem no tempo sugerem a possibilidade de viajar através de realidades paralelas. A grande verdade é que a possibilidade real de uma viagem no tempo é, hoje em dia, praticamente nula do ponto de vista prático, devido ao fato de que as partes responsáveis pela descoberta de meios para se efetuar uma viagem temporal não terem conseguido ainda produzir a tecnologia capaz de possibilitar a viagem.
São conceitos bastante confusos para leigos, mas no começo até mesmo os físicos foram relutantes em aceitar as ideais de Einstein. Com o passar do tempo eles perceberam que, por mais estranha que a teoria possa ser, ela combina com o que acontece na realidade.
- Estranhos achados
No entanto, mesmo sendo as viagens no tempo tecnologicamente impossíveis, supostas evidências de viajantes do tempo têm sido encontradas no meio arqueológico e continuam sendo refutadas ou até mesmo ignoradas pelos cientistas. São objetos de difícil explicação, e acabam sem uma resposta, encontrando refúgio somente em teorias não convencionais, que desafiam a “lógica comum” e estendem o leque de possibilidades além do conhecido.
Tais objetos são chamados OOPArtou Artefato fora-de-lugar (Out-of-place Artfact). Este é um termo cunhado pelo naturalista americano e cryptozoologista Ivan T. Sanderson para um objeto de interesse histórico, arqueológico, paleontológico, encontrado em um contexto muito incomum ou aparentemente impossível, desafiando a cronologia histórica convencional.
Abordaremos algumas provas existentes que sustentam a teoria dos viajantes temporais no passado da Terra. Existem também diversas teorias tratando-as como marcas deixadas pelos antigos astronautas que nos visitaram a diversas eras atrás. Seria o Homem milhões de anos mais antigo que o modelo evolucionário atual sugere? As conclusões ficam a cargo de cada um.
- A sandália
William J. Meister, em junho de 1968 descobriu o que poderia ser o fóssil de uma pegada humana mais antiga já encontrada. Se trata de uma impressão deixada em uma pedra que estima-se que tenha cerca de 300 a 600 milhões anos. É muito evidente pois mostra a marca perfeita de uma sandália, do tamanho de um pé humano. E ainda tem esmagado um trilobite, um parente antigo das aranhas que já está extinto a cerca de 320 milhões de anos atrás.
É impossível para um ser humano, pois a ciência afirma que naquela época ainda não existia seres humanos. A sandália tem cerca de 25,2 cm de comprimento e 8,4 cm de largura. O calcanhar é afundado ligeiramente mais do que a sola, como é normal em uma impressão humana.
- A mão
Este fóssil, que mostra exatamente a impressão de uma mão humana, mostra um detalhe incrível: o mesmo tem uma marca de unha.
Ele foi encontrado no calcário de Glen Rose, Texas, EUA, e sua idade é estimada em cerca de 110 milhões de anos. Tudo indica que foi deixado quando dinossauros ainda caminhavam sobre a Terra.
- Pegadas humanas lado a lado com a de dinossauros
Há mais de 100 milhões de anos, a pedreira de calcário do Rio Paluxy, no Texas, era uma planície lamacenta. Lá, inúmeros dinossauros deixaram pegadas que foram fossilizadas e preservadas para sempre. Mas a trilha de outra criatura também foi perpetuada nestas margens. Possivelmente a do homem.
“Encontramos trilhas seguindo para baixo das camadas de calcário. Removemos as camadas, uma lasca de rocha por vez. Descobrimos que as pegadas de dinossauro e as humanas continuam sob as camadas de rocha. Esta evidência é real.” - conta Carl Baugh, que comanda há mais de 12 anos o trabalho de investigação destas pegadas controversas.
“Após examinarmos a pegada vimos que estava no calcário cretáceo, na mesma formação que a pegada de dinossauro. No corte da pegada, pudemos ver os contornos óbvios sob o dedo e as estruturas sob cada dedo. Numa certa parte sob a pegada, vimos uma inclusão de calcita, onde a força foi concentrada e produziu as estruturas da pegada. Exatamente o que os geólogos procuram. Eliminamos a ideia de que foi esculpida. Com certeza é uma impressão original no sedimento.” - conta Don Patton, geólogo.
- Pegadas de gigantes
Na mesma pedra calcária, onde se diz ter encontrado a marca de uma mão descrito acima, aparecem o que parece ser pegadas humanas de grande porte (que indicam homens de mais de 2,5 m).
Eles são chamados de "as faixas de Glen Rose". Aparentemente, no mesmo lugar teria vestígios de saurópodes (grandes herbívoros) e dinossauros carnívoros, e até mesmo as pegadas aparentemente humanas estariam em estratos mais baixos (o que indicaria serem mais antigas portanto, para as pegadas de dinossauros).
- Dedo humano fossilizado
Este fóssil, identificado como DM93-083, está em uma coleção particular e foi encontrado em Axel Heiberg, no Ártico canadense. Ela data de cerca de 100 a 110 milhões de anos, que corresponde ao período Cretáceo.
Abaixo da foto, mostra uma imagem radiográfica, onde se pode perceber a presença de ossos, que possui uma densidade mais baixa do que a parte exterior do olhar petrificado muito mais escuro no tom. Note que ele é exatamente como um dedo humano do nosso estágio de evolução.
- As pegadas de Kentucky
O New York Times informou em 1938 a descoberta de pegadas em Kentucky, Estados Unidos. Pegadas humanas fossilizadas no arenito que marcaram no período Permiano, abrangendo 310-290 milhões de anos atrás, numa época em que a ciência afirma não existirem humanos.
O paleontólogo Jerry MacDonald em 1987 encontrou uma variedade de pegadas de animais e de pássaros que datavam do período Permiano, entre as quais foram encontradas pegadas humanas. Analisados, sua idade varia entre 290 e 245 milhões de anos, muitos milhões de anos antes de existirem pássaros, tipos de animais, muito menos humanos.
- Relógio suíço
Arqueólogos ficaram surpresos após encontrarem um relógio suíço de cerca de 100 anos de idade em um túmulo que estava fechado há mais de 400 anos na China.
Os arqueólogos acreditavam que eram os primeiros a visitar o túmulo da dinastia Ming, em Shangsi, na China. Mas, ao abrirem o túmulo, eles encontraram um relógio miniatura com um círculo escrito "Swiss", encravado no barro e na rocha e marcava 10h06.
Segundo especialistas, relógios eram desconhecidos na dinastia Ming. Além disso, na época, a Suíça nem sequer existia como um país.
- Ser humano tão velho quanto o carvão
Em junho de 1981, enquanto estava explorando uma área de mineração de antracitos abandonada, próximo a Mahonay City e Shenandoah, Conrad acidentalmente descobriu um grande objeto que tinha uma dramática aparência de um grande crânio antropóide.
Mesmo sem o devido estudo do material pelo, Conrad expandiu sua exploração e encontrou uma área parecida com mandíbula em seu espécime, e após quebrar aquela porção, viu que o interior continha um par de inclusões endurecidas parecidas com arcadas dentais.
Fotos foram tiradas e enviadas para Wilton Krogman, um dos homens mais conceituados mundialmente em anatomia comparativa. Krogman empolgadamente identificou que se tratava de um dente pré-molar, identificando facilmente no dente um par de cúspides.
Apresentando fotos microscópicas das amostras removidas da rocha revelam os canais Harvesianos, que são indicadores de estruturas ósseas. Esta foto foi tirada com uma ampliação de 400x. Devido às diferenças em altura, porções da foto estão fora de foco.
Essas evidências incontestáveis, incrivelmente foram refutadas pelos cientistas do Smithsonian. Talvez não quisessem admitir que foi encontrado um crânio humano petrificado, que é tão velho, senão mais velho do que o carvão (que a ciência estabelecida afirma ter se formodo há mais de 280 milhões de anos!).
- Vaso metálico em rocha Pré-Cambriana
Pelos relatos convencionais, a vida apenas começava a se formar neste planeta durante o Pré-Cambriano. Contudo, a julgar pelo vaso de Dorchester, temos evidência indicando a presença de artesãos em metal na América do Norte mais de 600 milhões de anos antes.
Durante uma dinamitação em Dorchester, em 1852, foi encontrado entre os fragmentos um vaso metálico em duas partes, separadas pela explosão. Ao juntar as duas partes, formou-se um vaso campanular, com 12,7 centímetros de altura. O corpo deste vaso tem cor do zinco. Na lateral há seis figuras de uma flor, ou buquê, com uma bela decoração em pura prata.
Segundo um levantamento geológico da área, a massa de pedra, hoje chamada o conglomerado de Roxbury, é de idade Pré-cambriana, com mais de 600 milhões de anos.
- Prego em Arenito Devoniano
Em 1844, Sir David Brewster relatou a descoberta de um prego firmemente incrustado num bloco de arenito da Pedreira Kingoodie (Mylnfield), na Escócia. O Dr. A. W. Medd, do Instituto Britânico de Pesquisas Geológicas, indicou recentemente que este arenito é da “idade Inferior do Antigo Arenito Vermelho” (Devoniano, entre 360 e 408 milhões de anos de idade).
O fato da cabeça do prego estar enterrada no bloco de arenito pareceria descartar a possibilidade do prego ter sido martelado no bloco após este ter sido extraído. Esta era uma época em que os anfíbios e insetos eram as únicas formas de vida dominantes no nosso planeta. Então quem derrubou este prego que acabou sendo preservado em pedra numa época há mais de 350 milhões de anos antes dos humanos aparecerem?
- O Martelo de Kingoodie
Sir David Brewster foi um grande cientista e inventor, reconhecido por ganhar diversas medalhas por sua contribuição à ciência inglesa da época. No ano de 1844, Brewster estava numa pesquisa na região de Kingoodie, Escócia, a procura de fósseis foi quando Brewster fez uma misteriosa descoberta. Ele descobriu uma placa de arenito, onde havia uma espécie de ferramenta ali incrustada, o que parece ser um martelo primitivo!
O objeto fora levado para análise, porém os métodos de investigação e análise da época ainda eram muito limitados, aonde chegaram à conclusão que essa ferramenta era da Idade da Pedra. Porém, no ano de 1985, uma nova análise, feita pelo Dr. A. W. Medd, do Centro Britânico de Pesquisas Geológicas, revelou que as análises mostraram que esse objeto datava do período Devoniano, entre 360 a 410 milhões de anos atrás - período anterior até aos próprios dinossauros, a Terra era habitada por pequenos vertebrados marinhos e sua flora ainda era muito primitiva.
- Esqueleto Humano Moderno da Tanzânia, mais de 1 milhão anos de idade
Em 1913, o Professor Hans Reck, da Universidade de Berlim, conduziu investigações em Olduvai Gorge (Garganta de Olduvai), na Tanzânia, Leste da África, na época, pertencente à Alemanha.
Durante sua estadia em Olduvai Gorge, Reck encontrou um esqueleto humano anatomicamente moderno que permanece uma fonte de mistério e controvérsia até hoje. Este crânio moderno é de um esqueleto humano completo encontrado naquele ano. Os restos do esqueleto humano, incluindo o crânio inteiro, estavam incrustados na rocha, e tiveram que ser removidos com martelos e talhadeiras. Ele foi encontrado na parte superior de uma formação rochosa com datação superior a 1 milhão de anos de idade.
- Moeda de Cobre de Illinois
Esta versão de um objeto semelhante a uma moeda, de uma perfuração de poço próxima a Lawn Ridge, Illinois, foi encontrada numa profundidade de 37 metros abaixo da superfície. De acordo com informações fornecidas pelo Serviço de Inspeção Geológica do Estado de llinois, os sedimentos nos quais a moeda estava contida possuem entre 200.000 e 400.000 anos de idade… quem deixou esta moeda centenas de milhares de anos antes do homem civilizado evoluir?
Além da teoria dos viajantes temporais no passado da Terra, outra hipótese adotada e que muitos acreditam, é que esses objetos nada mais são do que fraudes e foram colocadas ali com o objetivo de chamar a atenção. Porém, lembremos de que os cientistas que fizeram essas descobertas eram quase sempre cientistas muito respeitados e que contribuíram para a ciência. É difícil imaginar que seriam capazes de arriscar suas carreiras com uma conduta como essa.
Outra hipótese seria de que as analises estejam erradas, que o teste utilizado não era adequado ou que o objeto poderia ter sido contaminado entre o espaço de tempo em que foi descoberto e quando foi analisado modernamente.
Existe também uma teoria de que seres extraterrestres poderiam ter nos visitado e esquecido ou perdido essas ferramentas, ou indivíduos, o que responderia a questão de que a ferramenta não teria se decomposto até hoje, por ter sido feita com materiais não existentes aqui na Terra e também o fato de não divulgarem sua composição.
Uma última teoria é de que poderia ter existido uma forma de vida inteligente, capaz de criar ferramentas assim como nós, em tempos anteriores e foram extintas antes do desenvolvimento da evolução humana.
Como viram, existem muitas perguntas, teorias, mas nenhuma resposta que de fato possa saciar a nossa curiosidade, o que realmente impressiona é a falta de interesse da ciência para explicar casos como esse. Seria esse mais um caso de encobrimento de informações?
Henrique Guilherme
Escritor e estudioso.
Curioso a cerca dos grandes mistérios das antigas civilizações
http://www.facebook.com/henrique.aborigine
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