Xiaomi chega ao Brasil, veja detalhes dessa tecnologia que vai dar o que falar
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Xiaomi chega ao Brasil, veja detalhes dessa tecnologia que vai dar o que falar


Passava das 2 da tarde de uma segunda-feira quando peguei um táxi no hotel Hollyday Inn, no centro de Pequim. Cumpri meu ritual para deslocamento seguro: imprimi o endereço do destino em chinês e mostrei ao motorista. Rodamos por 45 minutos rumo a Haidian, um distrito comercial. Havia trânsito e poluição. Só não me senti em São Paulo porque o taxista não reclamou das ciclovias que cortam a cidade (ou, se reclamou, não entendi nada). Meu destino era a Estrada Moafang, endereço da sede da Xiaomi, fabricante de eletrônicos conhecida como ?a Apple da China?. Cheguei com algum tempo de antecedência e entrei numa cafeteria. Assim como no Brasil, quase não se fala inglês na China. Assim como os brasileiros, os chineses se esforçam para ajudar um estrangeiro perdido. Depois de alguma mímica para tentar pedir um café, um rapaz se aproximou e perguntou em inglês se poderia me ajudar. Agradeci e aproveitei para confirmar onde ficava a recepção da empresa. No papel com o endereço, estava escrito o nome de um de meus contatos: o brasileiro Hugo Barraex-executivo do Google. Desde 2013, ele é o vice-presidente responsável pela expansão internacional da Xiaomi. Ao ver o nome de Barra, o rapaz arregalou os olhos e perguntou: ?Você conhece o Hugo??. Respondi que sim, que já conversara com ele e que vínhamos do mesmo país, o Brasil. O rapaz, um engenheiro recém-formado que trabalha na Xiaomi, sorriu. ?Tenho grande admiração por ele. Todos os meus colegas e eu?, disse, apontando o  grupo de mais ou menos 15 pessoas que tentava acompanhar nossa conversa.
EXPANSÃO Lei Jun e Hugo Barra (à dir.) em apresentação na China. O desafio é replicar o sucesso em outros países (Foto: AP)
EXPANSÃO
Lei Jun e Hugo Barra (à dir.) em apresentação na China. O desafio é replicar o sucesso em outros países (Foto: AP)
Barra tinha compromissos fora da China no momento de minha visita. Escreveu para mim uma mensagem simpática, desejou boa visita e abriu todas as portas. Barra teve recepção de pop star ao chegar à companhia, em agosto de 2013 num evento comandado pelo chinês Lei Jun, presidente da Xiaomi. Lei, um empreendedor em série da China, fundou a companhia em 2010 com investimento de US$ 40 milhões do próprio bolso. Em quatro anos, a empresa superouSamsung e Apple e se tornou a maior fabricante de smartphones da China. Fabrica também pulseiras inteligentes e TVs. Faltava a Lei alguém que conhecesse o mercado global. Encontrou o parceiro ideal no brasileiro Barra, um dos principais responsáveis pela trajetória de sucesso do Android, o sistema do Google para smartphones e tablets. Nos quatro anos em que Barra conduziu o Android, o sistema conquistou mais de 80% do mercado.
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Empresas de tecnologia da China costumam sofrer do que economistas japoneses chamam de ?síndrome de Galápagos?. Como ocorre com os animais que habitam o arquipélago no Pacífico, algumas companhias conseguem se desenvolver bem no mercado local, mas ?morrem? ao tentar se aventurar em outros países. Desde que chegou, Barra ajudou a Xiaomi (ou ?Mi?, como passou a ser chamada na internacionalização) a avançar em outros mercados asiáticos, comoÍndia e Cingapura. A caminhada em 2015 continuará em países em desenvolvimento. A Mi estreará no México, na Rússia e no Brasil. ?Se fizer meu trabalho direito, em alguns anos o mundo falará sobre a Xiaomi da mesma forma como fala de Apple e Google?, disse Barra, em entrevista ao The Wall Street Journal.
 
Avanço Global (Foto: Fonte: IDC)
A estratégia que levou a Xiaomi a se tornar a terceira maior vendedora de smartphones do mundo no terceiro trimestre de 2014 está baseada em oferecer aparelhos com configurações sofisticadas a preços atraentes. Um exemplo é o Mi4, smartphone anunciado em meados do ano passado e responsável por destronar a Apple e a Samsung na China. O aparelho tem configurações e design similares ao do iPhone 5S. Mas foi anunciado na China por US$ 400, metade do preço do concorrente feito pela Apple. Para conseguir preços competitivos, a Xiaomi mantém margens de lucro baixas e vende seus aparelhos somente pela internet. Dispensa assim os custos com lojas próprias e intermediários, como operadoras e varejistas. ?A estratégia teve grande impacto no mercado chinês?, disse Ryan Lai, analista da consultoria de tecnologia IDC, em um relatório de 2014. ?Agora, o consumidor espera smartphones sofisticados com preços mais baixos.?
A Xiaomi costuma fabricar um número limitado de aparelhos e anunciar com antecedência a data de lançamento. Quando as vendas são liberadas, os produtos se esgotam em minutos, como se fossem ingressos para grandes festivais de música. Tony Wei, diretor global de comunicações, trata os usuários da marca como se fossem fãs. Pelas redes sociais, a Xiaomi começou a divulgar que está para estrear oficialmente no Brasil. O escritório local, em São Paulo, tem pouco mais de uma dezena de funcionários, a maioria dedicada à divulgação da marca. Ainda não se sabe se a empresa conseguirá oferecer smartphones bons e baratos no Brasil, dada a carga de tributos que incide sobre esses produtos. A Xiaomi não detalhou como será sua estratégia no Brasil, mas a expectativa é que seja a mesma adotada em outros países ? vendas pelo site, sem intermediários. Se isso ocorrer, os preços realmente devem ser mais baratos do que o de concorrentes. Por outro lado, sem a estrutura de vendas de operadoras e grandes varejistas, caberá aos fãs da marca atuar como os grandes divulgadores. Será um bom teste para saber se a fórmula de sucesso chinesa também funciona no Brasil.
fonte:http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/04/fenomeno-no-mercado-de-smartphones-chines-xiaomi-chega-ao-brasil.html




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