Ah, como eu sou exagerada! Mas estou muito feliz. Fui agora cedinho à universidade para ver os resultados, e sim, eu passei pela prova escrita! Dos doze candidatos, só quatro foram aprovados. Pra passar, tinha que tirar no mínimo 7. Os três candidatos doutores passaram, mas um raspando, com 7,2. O professor de Roraima ficou em primeiro (merecidamente!), com 9,3. E euzinha que vos falo fui muito bem e fiquei com 9,1. O outro candidato, um mestre que é um fofo, tirou 8 (eu digo “um fofo” porque ele mentiu pra mim descaradamente: na terça, ao sair da prova escrita, ele disse que não sabia nada etc etc - toda aquela ladainha que deveria ser exclusividade minha. Aí quando eu ouvi a prova dele, eu sabia que ele iria passar, porque os textos estavam muito bons. Aliás, fiquei feliz porque previ os candidatos que passariam pra próxima etapa, sinal que estou antenada com a banca. Só que eu contei que mais dois passariam).
em no post eu falei da prova escrita, e teve um ou outro comentarista que esqueceu que neste concurso são três vagas. Então realmente estou pertinho de ser aprovada. Mas a próxima etapa, amanhã, é eliminatória. Se não tirar no mínimo 7, tá fora, mesmo que sobre vaga (e já ouvi falar bastante disso, não é lenda urbana). Se tirar 7, é só comemorar. Mesmo quem fique em quarto lugar, passando, está muito bem. Porque aprovação em concurso vale pontos no currículo Lattes e também porque, se um dos três não quiser a vaga, o quarto entra direto. Bom, eu acho que consigo tirar 7 numa aula de Literatura. Mesmo com o nervosismo e tal. Se eu não conseguir dar uma aula razoável na minha área, não mereço ser professora.
o. Estão sendo muito generosas, nos deram dicas pra prova de amanhã, e se ofereceram pra “emprestar” alunos (porque a sessão é aberta ao público, então os alunos de graduação de Letras foram convidados para virem a prova e se comportarem como... alunos. Não deve ser difícil pra eles). Entre as dicas, uma foi pra evitar o uso de powerpoint. Infelizmente, ainda estamos num estágio tecnológico em que é muito comum alguma coisa dar errado. E, como o candidato tem menos de 10 minutos pra arrumar tudo, as chances de desastre são grandes. Quando isso acontece, a pessoa fica perdida, sem plano B (isso aconteceu comigo em La Plata, na Argentina, mas acabei improvisando e acho que ficou melhor do que se eu tivesse usado o computador). Portanto, elas sugeriram transparências. É meio antigo, mas quem nunca viu o cd não abrir n
a última hora, o computador não ligar, o programa não aceitar? Vamos lá, transparência na veia. (Será que eu tento fazer os dois? E, se não der pra usar powerpoint, eu uso as transparências?). Mas também tem um outro probleminha com o powerpoint: o candidato fica muito restrito a ele e acaba não tendo “domínio do espaço”. Não anda pela sala, não usa o quadro branco (felizmente não tem mais giz), sabe? Enfim, não sei. Eu fico meio perdida com transparências...
ma; não esqueça que é tudo em inglês). Eu tive que esperar três horas pra sortear o meu ponto. Eu só não queria que caísse o 11 ou o 12, porque já tinham aparecido na prova escrita. Mas é besteira. O que a gente prepara pra prova escrita é totalmente diferente do que deve ser preparado pra prova didática. Na escrita, a gente deve dar um apanhado mais geral do, sei lá, Lost Generation. Tem que falar do contexto histórico, dos principais nomes (J. J. Abrams), começar a analisar uma obra específica (no caso, a ilha de Lost, segundo o Nate). Não dá pra falar tudo isso em 45 minutos. Isso é material pra umas cinco aulas, no mínimo. Portanto, pra prova didática, tem que ser um recorte mesmo. E isso deve estar hiper bem explicadinho no plano de aula, que é entregue à banca antes do início da aula. Quem não entrega já sai com a nota menor.