?A investigação não determina, o resultado é fedentina?, escreve Eliardo
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?A investigação não determina, o resultado é fedentina?, escreve Eliardo


O promotor de Justiça Eliardo Cabral publicou em sua página no Facebook um poema em alusão à morte da estudante Fernanda Lages Veras, ocorrida no dia 25 de agosto do ano passado. Na publicação, postada na tarde deste domingo (2), o representante do Ministério Público alfineta as investigações da Polícia Federal no caso e principalmente a hipótese de que Fernanda Lages teria cometido suicídio.



?Uma menina nordestina, a quem será que se destina? Arremessada lá de cima, sob olhares mais em cima, a quem será que se destina a morte dessa menina? De cajuína a creolina, a investigação não determina, o resultado é fedentina. A quem será que se destina? Poderosos sem retina, não enxergam sua própria ruína. Até quando ô catilina, suportar-se-á. Tanta propina??, postou o promotor na rede social. 

As rimas escritas por Eliardo Cabral seriam uma espécie de paródia à letra da música Cajuína, escrita por Caetano Veloso e que homenageia a capital piauiense.

A postagem feita pelo promotor no Facebook ganhou grande repercussão nesta rede social. Três horas após Eliardo Cabral escrever o poema e sua página na internet, mais trezentos usuários já haviam ?curtido? a postagem e 59 comentários haviam sido feitos sobre a publicação.



A maioria destes comentários era de apoio ao trabalho de Eliardo Cabral e seu companheiro de Ministério Público no caso, o promotor Ubiraci Rocha. O poema escrito pelo promotor foi visto pelos internautas como uma antecipação do resultado do relatório produzido pelas investigações da Polícia Federal, que devem apontar que Fernanda Lages se jogou do quinto andar do prédio do Ministério Público Federal, na Zona Leste de Teresina.

Desde o inicio das investigações, tanto Eliardo Cabral como Ubiraci Rocha defendem a hipótese que Fernanda Lages foi assassinada. 

Veja na íntegra o poema de Eliardo Cabral postado no Facebook:
Uma menina nordestina, a quem será que se destina? Arremessada lá de cima, sob olhares mais em cima, a quem será que se destina a morte dessa menina? De cajuína a creolina, a investigação não determina, o resultado é fedentina. A quem será que se destina? Poderosos sem retina, não enxergam sua própria ruína. Até quando ô catilina, suportar-se-á. Tanta propina? Assassinos que parecem gente fina. De cajuína à cocaína, a quem pertence o seu destino?
Elocrubações de mentes cerebrinas decidirão sobre o assassinato da menina. Nunca se viu tanta pele fina, nem tanta água pouco cristalina. O Senhor dos olhos lá de cima, de santas retinas, sabe a que tudo isso se destina. O sangue da menina clama em toda Teresina.




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