A imprensa dá uma informação hoje que muita gente já sabia ontem, através das redes sociais, que a Vilasa, a empresa que construiu o aecioporto, doou R$ 67 mil para Aécio em 2006, e R$ 20 mil para seu sucessor, Anastasia, em 2010.
Entretanto, se é para apurar as doações da Vilasa, contemos a história completa. A empresa doou R$ 200 mil para a campanha de Artur Virgílio ao Senado, em 2010.
Virgilio não conseguiu se eleger, mas arrecadou mais de R$ 4 milhões, segundo o site Donos do Congresso.
Os tais R$ 200 mil foram a maior doação da empresa para qualquer político.
Se fôssemos especular, diríamos que houve “dobradinha”. Aécio pediu para a companhia fazer um aecioporto pertinho de sua fazenda, em Claudio, em troca de doação para um correligionário querido.
Com isso, não se pode negar que o aecioporto tenha valido a pena. Aécio ganhou um aeroporto privê, que ele usa para chegar de jatinho em seu “palácio de versalhes” (conforme descrição que ele mesmo deu à Piauí), e ainda levou uns trocados para campanhas do PSDB.
Outro tucano graúdo de Minas que recebeu dinheiro da Vilasa foi Rodrigo de Castro, deputado federal e secretário nacional do PSDB, além de filho do todo-poderoso Danilo de Castro, secretário de Estado no governo Aécio/Anastasia.
Protagonista de uma das campanhas mais caras para deputado federal em 2010 (R$ 3,7 milhões, segundo o site Donos do Congresso) de Minas Gerais, Castro recebeu R$ 40 mil da Vilasa.