Geral
"Flirt"
Compreendo que para o PS o "Livre" e os dissidentes do BE possam vir a ser muito úteis na criação de uma reserva para uma eventual aliança de governo à esquerda, em caso de vitória sem maioria absoluta
Todavia, um
flirt oficial do PS com o Livre e adjacências é suscetível de levantar algumas reservas. Primeiro, quanto mais o Livre aparecer "cooptado" pelo PS, menos eficaz ele será na virtuosa tarefa de esvaziar o BE. Segundo, quanto mais o PS piscar o olho à sua esquerda, mais corre o risco de não
ganhar o eleitorado do centro, aquele que oscila entre o PSD e o PS e que é o que ganha eleições. Terceiro, não se deve depositar muita esperança em ver no Livre um parceiro fiável de coligação com o PS, visto que, gostando eles tanto da disciplina orçamental como o BE e o PCP, poderiam causar uma crise política logo no primeiro orçamento da coligação.
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Eleições (4)
1. Tendo a coligação PSD+CDS ganho as eleições, embora sem maioria absoluta, e sendo o PSD o maior partido parlamentar, vamos ter mais um governo minoritário da direita (o que já não sucedia há trinta anos), dado estar fora de causa um acordo...
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Sondagem (2)
Com os resultados da sondagem eleitoral (ver post anterior), não se vislumbra hipótese de maioria parlamentar absoluta (que requer cerca de 45% dos votos). Excluindo a hipótese de uma "coligação de esquerda" (que continua tão impossível como sempre...
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As Coisas São O Que São
Perguntam-se por que não digo nada sobre o novo partido, o "Livre". A resposta é simples: porque não acho o tema interessante. Primeiro, penso que numa democracia madura não há lugar para partidos "personalizados" (ou seja, centrados numa pessoa,...
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Coligação?!
Portugal é um poço de originalidades. Alguns dias depois de o primeiro-ministro anunciar um conjunto de decisões do Governo, laboriosamente parturejadas, o líder do partido "júnior" da coligação vem anunciar em expressa comunicação pública que...
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Frentismo De Esquerda
O PS deve evitar qualquer "flirt" com o frentismo de esquerda, sobretudo quando a música é tocada pelo BE e seus próximos "independentes", como sucede com o chamado "congresso das alternativas". Primeiro, porque como partido de governo (mesmo...
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