Geral
Aaaaall byyy myseeelf...
Sei que ainda nao estou à vontade com a faculdade porque ainda tenho pesadelos super bizarros. Essa semana sonhei que era sequestrada e, no dia seguinte, sonhei que estava sendo possuida por um ser diabolico: eu gritava, mas a voz nao saia, tentava tocar Diana (que estava a dois centimetros de mim), mas o braço nao a alcançava. Meus sonhos sao assim, simpaticos. Nada de bruxa ou jacaré.
De qualquer forma, estou um tequinho menos nervosa, mesmo se o numero de trabalhos pra expor oralmente esta aumentando. Esses trabalhos me tiram o sono por duas coisas: primeiro pelo obvio: eu sou uma pessoa nervosa por natureza. Na UFPB, eu ja tinha ataques de pânico a cada apresentaçao e, com certeza, nao sera diferente agora - ainda mais eu tendo que apresentar os conteudos em uma lingua que eu nao domino. O segundo problema dessas exposiçoes, é que elas sao feitas em dupla/grupo. E, oi, eu nao conheço ninguém. Dos quatro trabalhos que foram marcados até agora, eu estou sozinha em todos, porque ninguém abre espaço. Outro dia, a professora pediu à turma pra que alguém fizesse o trabalho comigo (que era em dupla) e ninguém se candidatou.
- Gente, ela nao pode fazer sozinha.
- ...
- Gente, ela é estrangeira, nao vai conseguir fazer tal e tal coisa*.
- ...
- Ninguém quer ajuda-la?
- ...
- Entao, ta bom...
Juro. Ela pediu umas quatro vezes e nenhuma das quarenta pessoas quis fazer trabalho comigo. Olhe, eu tentei, mas nao consegui nao me sentir idiota diante daquele silêncio.
Tem uma disciplina na segunda-feira que é ministrada por um professor muito chato, maluco, cheio de complexo. Um DOIDO (falo dele depois). Ele também passou um trabalho em grupo, mas dessa vez eu tava disposta a chegar em alguém e me meter no grupo dela: nao posso me fuder assim, esperar que alguém caia do céu. Dai, eu tinha percebido novas caras na aula e decidi arriscar achando que eram novatos tao perdidos quanto eu. Eu tava errada, mas aconteceu algo melhor:
- Sera que eu poderia fazer trabalho com vocês duas?
- Er... Claro!
- Desculpa me oferecer assim, mas eu nao conheço ninguém aqui.
- Sem problema, mas tu é de onde?
- Do Brasil.
- Ah, eu também!
Hihihi
- Ah, err... ah! Hum! Er... Ah, é?! De onde?
- Récifi.
Acho que eu nunca me senti tao feliz ao ver um brasileiro na minha frente. Alias, uma brasileira. De cara, ela ja foi dizendo que eu deveria sentar com elas na aula (a outra é francesa). Ela contou que morava ha alguns anos na França, mas que ja havia voltado ao Brasil por causa de uma depressao gerada aqui. Disse que havia perdido dois anos na faculdade porque nao conseguia seguir o curso e que se sentia a "burrinha" da turma. Disse ainda que ja saiu duas vezes da sala pra chorar nos corredores. Senti uma mistura de pena, alivio e preocupaçao. De qualquer forma, ela foi bem legal, disse que eu poderia ligar pra ela quando tivesse precisando de algo. Infelizmente, soh estou duas horas com ela (das 16h semanais), mas duas horas ja aliviam. E muito!
Aproveito o post pra dizer que, infelizmente, vou ter que ficar um pouco distante do blog. Vou tentar postar e ler meus blogs queridos, mas os comentarios ficarao prejudicados, porque preciso de todo o tempo que puder pra deixar as leituras em dia. Nao tenho conseguido, entao... Paciência. Nao podemos ter tudo.
*Aparentemente se tratava de algo cujo sistema eu nao conhecia.
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