Antártida: Mistérios Sob o Manto Gelado
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Antártida: Mistérios Sob o Manto Gelado



A Antártica ou Antártida, do grego antarktikos, (oposto a ártico), é o mais meridional dos continentes e um dos menores, com uma superfície de 14 milhões de quilômetros quadrados. Rodeia o polo Sul, e por esse motivo está quase completamente coberta por enormes geleiras.

Dada a distância e a desolação desse continente, ainda existem muitos mistérios relacionados à Antártida e estamos apenas começando a explorá-los. Mistérios de gelar a espinha!



- Passado próspero

A Antártida não foi sempre coberta de gelo. Análises científicas demonstram que a cerca de 40 milhões de anos, em recuadíssimo passado, a Antártida era parte de um vasto e único continente. Onde hoje impera o branco manto frio, um dia, o ecossistema foi exuberante em formas de vida que viveram em um clima temperado. Este continente, conhecido com Terra de Gondwana.


 Achados fósseis de crustáceos que viveram na Terra há 14 milhões de anos e, ainda, de corais, dentes de tubarões, répteis aquáticos, folhas, madeira e, troncos de árvores intactos que a Antártida foi quente o suficiente para ser hospitaleira dotada de abundante fauna.


Fóssil de tartaruga, encontrado na Antártida, datado em 90 milhões de anos

Muito se fala sobre a inclinação do eixo da Terra mas pouco se esclarece sobre a causa do fenômeno. Porém, não é difícil supor que uma alteração desse porte somente pode ter sua origem em um ciclo astronômico, que a atual geração histórica (com pouco mais de 4 a 6 mil anos) jamais testemunhou. Todavia, os antigos ouviam lendas sobre essa revolução porque conservaram muitos mitos que lembram os grandes desastres históricos, como as lendas:

  1. dos Hiperbóreos;
  2. da Lemúria;
  3. da Atlântida (o continente que desapareceu nas águas oceânicas).

Em 2008, pesquisas do ambiente abaixo da superfície surpreenderam os cientistas: os resultados revelaram evidências da existência de uma cadeia de montanhas de tamanho comparável aos Alpes. Estas montanhas ocultas repousam insuspeitadas a uma profundidade de 4 km, cobertas de gelo e neve.



-Vida microbiana



O maior é o lago subterrâneo da Antártida é o Vostok, medindo 250x50 km [12.500 km²] de área e com 792,5 metros de profundidade. Sua água fresca está isolada, dentro de uma bolha na qual existe alta concentração de oxigênio. O lago em sua bolha está localizado abaixo de uma camada de gelo há 3 km de profundidade. É um ecossistema único, intocado. Há milhões de anos preservados de qualquer fator externo. Em 2012, cientistas russos acreditam ter descoberto, neste lago, novas formas de vida isoladas.

 “Após excluir todos os contaminantes conhecidos, foi achado DNA bacteriano que não bate com o de nenhuma espécie conhecida nas bases de dados mundiais. Se (essas bactérias) tivessem sido achadas em Marte, então sem dúvida teríamos dito que há vida em Marte - mas este é o DNA da Terra", disse ele. "Estamos chamando essa forma de vida não identificada e não classificada", disse Sergei Bulat, do Instituto de Física Nuclear de São Petersburgo.

Também os meteoritos que caem na Antártida são uma importante área de estudo do material formado no início do sistema solar. O primeiro dos meteoritos foi encontrado em 1912, sendo que a maioria caiu sobre o manto de gelo nos últimos milhões de anos. (em comparação com meteoritos recolhidos em regiões mais temperadas da Terra, os meteoritos antárticos são mais bem preservados).

Alguns novos tipos de meteoritos e meteoros raros foram encontrados. Entre eles estão peças originárias da Lua, e Marte. Um deles, o ALH84001, está no centro da polêmica sobre possíveis evidências de vida microbiana em Marte.




- Algo se move sob o gelo

Há alguns anos, a imagem de um satélite espião em órbita sobre a Antártida revelou uma anomalia. Com base nas informações do satélite surgiram especulações de que haveria uma estrutura feita por "mãos humanas” escondidas profundamente no gelo.

Se for confirmada a obra humana ali, será, possivelmente, a mais antiga ruína arqueológica do planeta, confirmando a hipótese de que, na Antártida, poderia ter florescido uma civilização.

Na Antártida Ocidental, Fricker descobriu algo surpreendente. Uma mudança de elevação da massa de superfície de um canal de água por demais significativa e incomum para ser causada pelo movimento normal de marés, que é de 0,5 a 2 metros de deslocamento. O deslocamento verificado é de 6 metros em dois anos. A geofísica comentou: “Eu não esperava por isso. eu estou chocada. Alguma coisa debaixo do gelo está se mexendo!”.



São elevações simultâneas em uma área oval que tem entre 15 e 30 km de comprimento que, em alguns pontos teve acamada de gelo rachada pelos movimentos que se refletem na superfície.

Tais movimentações, ou imagens ainda não foram completamente entendidos ou explicados.


- A anomalia magnética

Após a descoberta da existência da estrutura antiga, feita pelo satélite espião norte-americano, secretamente, militares norte-americanos começaram uma escavação no local.

Observadores militares acreditavam que os norte-americanos haviam enviado ao Pólo Sul uma poderosa máquina de escavação movida a propulsão nuclear, a Subterrene. Esta super-escavadeira pode conter uma tripulação de 4 a 6 pessoas e foi projetada para perfurar estratos de rocha dura e gelo. As autoridades norte-americanas ignoraram os questionamentos e não deram nenhuma informação.

Pouco tempo depois a Antártida Oriental foi abalada por um terremoto incomum. Os sismólogos localizaram o epicentro exatamente no local onde estava enterrada a misteriosa estrutura. Ao mesmo tempo, uma anomalia magnética foi registrada na região extendendo-se até a base russa de Vostok. Os cientistas russos ficaram chocados e confusos. Michael Studinger, colaborador da pesquisa, comentou: "Essa anomalia é muito extensa. Não pode ser o produto de uma mudança diária no campo magnético".



Em novembro de 2001, uma equipe de televisão da Califórnia que foi fazer uma reportagem na Antártida, desapareceu. Porém, a equipe de resgate enviada pela Marinha dos Estados Unidos conseguiu recuperar, entre os pertences dos jornalistas, um vídeo onde aparecia uma máquina que parecia ser alienígena. O vídeo foi boicotado e jamais exibido pela emissora, que perdeu seus profissionais.


- Vórtice temporal

Fatos insólitos continuaram acontecendo. Uma equipe de cientistas dos EUA e do Reino Unido testemunharam um estranho fenômeno que definiram como criação de um vórtice de tempo. A física norte-americana Mariann McLein testemunhou o surgimento de uma névoa giratória. À princípio, pensaram tratar-se de um tempestade polar em formação mas, o vórtice espiral não se dispersava. Apesar das rajadas de vento e das nuvens se movendo, o vórtice cinza permanecia estacionário.

Para analisar o fenômeno, os cientistas decidiram enviar um de seus balões meterorológicos a fim de obter as medidas de temperatura, pressão barométrica, umidade, velocidade do vento além de um cronômetro para registrar a duração da experiência. O balão foi conectado a um guincho e liberado. Ao aproximar-se do vórtice, o balão e os instrumentos a ele acoplados foram imediatamente sugados e desapareceram. Todavia, não foram perdidos; continuavam conectados ao guincho.



Depois de alguns minutos, os cientistas começaram a recolher o cabo e apesar de alguma dificuldade conseguiram recuperar o balão. Ao verificarem os instrumentos de medição, a leitura do cronômetro surpreendeu a todos. O indicador de data marcava: 27 de janeiro de 1965. O experimento foi repetido várias vezes e apresentou o mesmo resultado. A Casa Branca e sua cúpula militar foram informados. O vórtice foi chamado, então, Gate Time – Portal do Tempo.

Como o Portal ou Vórtice do Tempo surgiu em local muito próximo e na mesma época da descoberta da não menos intrigante máquina sepultada no gelo, os cientistas consideraram a possibilidade dos dois acontecimentos estarem relacionados. As autoridades permanecem caladas e o mistério permanece acobertado, mesmo tendo sido relatado por vias autênticas, até hoje.


- Os nazistas na Antártida

Em 1938, uma expedição à Antártida com o navio SCHWAABENLAND, os alemães demarcam e instalam uma base militar de pesquisas científicas (ninguém sabe com exatidão quais eram as naturezas das operações nazistas nesta base). Quando a embarcação voltou para Hamburgo, em 11 de abril de 1940, toda a sua tripulação foi recebida como heróis nacionais da Alemanha. Até Hitler pessoalmente estava no porto para receber seus homens.

O trânsito intenso de cientistas alemães de diversos segmentos, entre eles, zoologistas, biólogos, oceanógrafos, engenheiros, arqueólogos e um grande volume  de edificadores levantaram desconfianças de que algum grande esforço oculto poderia estar sendo realizado na Antártida. Daí, tamanha preocupação dos nazistas em manter sob poderosa vigilância, a faixa que separa estes continentes.


Aquela fora uma época em que tabus religiosos e mitológicos incentivaram expedições curiosas como a liderada pelo paleontólogo Dr. Enerst Schafer, na qual, um grupo de oficiais passou anos no Tibet em busca das raízes ancestrais da raça ariana. Hitler acreditava que super seres humanos originados na Atlântida deslocaram-se para as montanhas do Himalaia e de lá se espalharam por partes da Europa e Índia. Com o tempo, teriam formado outros povos, entre estes, os alemães.

O mito da existência de uma cidade subterrânea nazista na Antártida encontra muitos apoiadores com conhecimento da causa. Entre eles, estão respeitáveis militares condecorados, como o Almirante Richard Byrd, da Marinha dos EUA, cuja missão de exploração antártica gerou o mais impressionante relato já feito por um oficial de tamanha envergadura, acerca da possível presença de humanos e, inclusive, criaturas extraterrestres.

Almirante Richard Byrd, da Marinha dos Estados Unidos

  
- Um mundo perdido

Segundo o mito, alguns oceanógrafos alemães do Terceiro Reich, após estudarem a calota de gelo da Antártida, concluíram que centenas de metros sob o gelo, poderiam existir grandes bolsões de ar ou de água, bem como galerias e cavernas naturais, as quais seriam existentes muito antes do continente ser coberto de gelo.

Através de prospecções realizadas sob grande profundidade, os alemães teriam encontrado túneis que permitam o acesso às regiões abaixo da camada de gelo, onde se localizavam as supostas galerias e lagos pré-históricos num habitat de clima moderado.
Ao tomarem conhecimento da possibilidade de sobrevivência humana nestas cavidades, os alemães edificaram uma pequena comunidade de pesquisa.


Com o tempo, a comunidade cresceu e com o final da Segunda Guerra, os habitantes fecharam as portas de acesso para tais locais, ficando somente poucas aberturas, estrategicamente camufladas, em montanhas das diversas cordilheiras antárticas.

O mito vai além, pois, segundo alguns pesquisadores, os alemães ‘subantárticos’ teriam encontrado uma raça de seres alienígenas que por milênios já habitava as profundidades daquela região, os quais teriam como missão, o acompanhamento e análise do desenvolvimento da vida humana na Terra.

Essa raça intraterrena, mas de origem extraterrestre, teria transferido tecnologia para os alemães ‘subantárticos’, promovendo um enorme avanço e permitindo ampliar a noção que eles tinham do nosso mundo e de como a humanidade se desenvolveu na Terra. Especulação ou realidade,  fato é que o próprio Almirante Byrd declara em bom tom, ter visitado estas comunidades subterrâneas da Antártida.

 
Imagens de satélite do Google Earth mostram o que seriam entradas em montanhas distintas na Antártida, elas se localizam sob as coordenadas  66 33' 11.58?s  e  99 50' 17.86?. A cavidade da primeira imagem possui 122 metros de largura por 55 de altura, permitindo a passagem de um helicóptero ou outra aeronave.



Quais segredos ainda guarda esse continente ainda tão inexplorado? Sob a aparente serenidade das brancas e gélidas planícies Antárticas existem segredos que desafiam a sanidade humana. Pesquisas recentes revelam fatos novos que tornam o assunto ainda mais interessante.
Na verdade, só estamos começando a arranhar a superfície do conhecimento real, e os cientistas estão começam agora a explorar alguns desses segredos ─ segredos que podem afetar o futuro e o entendimento de nosso planeta.
  

   



Henrique Guilherme
Escritor e estudioso.
Curioso a cerca dos grandes mistérios das antigas civilizações
http://www.facebook.com/henrique.aborigine




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