As bandeiras do 8 de março
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As bandeiras do 8 de março


Por Altamiro Borges

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, estão previstos atos de protestos em vários cantos do Brasil. Entre outras bandeiras, as entidades feministas e os movimentos sindicais e populares exigirão medidas mais efetivas de combate à violência, avanços nas políticas de igualdade de gênero e maior poder político para as mulheres. Em São Paulo, a manifestação unitária terá uma caminhada pelo centro da capital. Em outras cidades também ocorrerão passeatas, atos e debates para marcar esta importante data de luta.

Como destaca a convocatória do 8 de março em São Paulo, a questão da violência é prioritária. “O Brasil está em sétimo lugar no mundo em assassinatos de mulheres. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo registrou 944 estupros em janeiro, mais de 31 casos por dia. As mulheres reivindicam maior empenho dos governos municipais, estaduais, federal e também do judiciário no cumprimento da Lei Maria da Penha, além de mais investimentos em programas de combate e prevenção à violência”.

Outra bandeira é a do direito ao aborto. “Para garantir a saúde integral das mulheres e a autonomia sobre seus corpos, as entidades que organizam o ato reivindicam que o aborto seja legalizado e incorporado ao SUS, como medida de redução da mortalidade das mulheres, principalmente das negras e pobres, as que mais se submetem a métodos inseguros de aborto”. Elas também denunciarão o uso midiático do corpo das mulheres como objeto de consumo, exigindo a democratização dos meios de comunicação no país. 

A União Brasileira de Mulheres (UBM) também pretende dar realce à participação política. “O principal problema que aflige as mulheres é o da violência. É inadmissível que 40% das mulheres em algum momento da vida já tenham sofrido ou estejam sofrendo violência de alguma natureza. Temos a lei Maria da Penha, uma conquista dos movimentos. Mas para ela sair do papel é preciso mais mobilização, mais pressão do movimento feminista. E aí entra a questão do poder político”, explica Mariana Venturini, dirigente da UBM.




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