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As sete melhores coisas de 2013
Nunca parei para elencar as melhores coisas que me aconteceram durante um ano. Parece estranho, mas a gente tende a lembrar das coisas ruins e esquecer as coisas boas que acontecem. Então eu resolvi listar (até para manter essa memória positiva) algumas das coisas boas de 2013.
1. Minhas férias em Arraial do Cabo com a Renata e a Luisa.
Eu estava triste e traumatizada com o acidente de carro que eu sofri no final de dezembro. Renata e Luisa me convenceram a ir com elas para Arraial do Cabo. Eu não queria, a princípio, mas acabei me divertindo muito e me ajudou a dar uma relaxada depois de tanto stresse.
2. O Mestrado em Niterói.
O Rodrigo Fialho praticamente me obrigou a fazer a inscrição no mestrado em história. Eu não tinha lá muita fé de que passaria, mas meu projeto foi aprovado, então eu arrisquei. E não é que fui aprovada? O mestrado fica entre as melhores coisas que me aconteceram este ano. Não apenas por poder voltar para a faculdade (sinto saudades), mas porque me permitiu conhecer pessoas maravilhosas e fazer novas amizades, tanto com colegas mestrandos, quanto com professores. Quando é que eu ia sonhar em fazer pesquisa sobre quadrinhos, num mestrado de história e tendo como orientadora Mary Del Priore? Pois é, como dizem meus ex-alunos, é top!
3. A criação da ASPAS e o 1º Entre Aspas.
Duas coisas muito importantes, uma relacionada a outra. Demos o ponta pé inicial para ampliação de nossas pesquisas em arte sequencial com a criação da Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial (ASPAS), com sede aqui em Leopoldina. Em seguida, oficializamos isso reunindo pesquisadores vindos de todas as partes do país, durante três dias, no 1º Entre Aspas. Foi muito bom, principalmente porque possibilitou estar próxima aos amigos distantes, com quem a gente muitas vezes se comunica apenas por e-mail e rede social.
4. Novas amizades e demonstrações de afeto
Uma coisa que aconteceu durante o ano, que me deixou muito contente, foram as várias visitas que recebi de ex-alunos, como Artur, Lucas, Camilla, Eduarda, Clara, Lucca, Jaime, Carol Bárbara e tantos outros. Foi tão bom receber o afeto deles, mesmo não sendo mais sua professora. Foi algo que me marcou muito, principalmente porque não foram acontecimentos isolados. Todo mês, pelo menos uma, alguém aparecia para me ver. Eles me convidam para vistá-los, me chamam para suas festas, ou me dão susto no meio da noite tocando minha campainha para me dar amendoim doce. Isso marca a gente. Receber carinho nunca é demais, né! Além disso, as novas amizades, de todas as idades e os recadinhos dos ex-alunos os quais eu não tinha notícias há anos, que pipocaram no facebook (até me animei a manter minha rede social). Entre os colegas de trabalho acabei reforçando amizades e passando a admirar pessoas com quem eu tinha pouco contato e pouca abertura para conversar. A gente acaba descobrindo que por trás de uma fachada séria se escondem pessoas doces e meigas. Não é pouca coisa não.
5. A visita do meu amigo Jalil, em setembro.
Pois é, a gente às vezes faz amizades e elas se perdem com o tempo e a distância. Não é o caso do Jalil. Eu o conheci em 1994 e desde de então não perdemos contato. Digo e repito: ele é responsável pelos meus sucessos profissionais até mais do que eu. Foi a pessoa que me incentivou a pesquisar e estudar mais, que viu potencial em mim onde eu não via e que me deu as minhas primeiras oportunidades de publicação. Ano que vem, serão 20 anos de amizade, eu aqui no Brasil e ele lá na Suíça. Isso merece ser lembrado, né?
6. Conhecer Alto Caparó.
De longe, um dos melhores passeios que eu fiz na minha vida. Renata e Luisa acham que viajar é um bom remédio para mim. Pois é, em janeiro me levaram acidentada para a praia, em novembro, me carregaram com infecção de garganta para a cachoeira. E não é que voltei quase boa? Alto Caparaó é lindo. Quero poder voltar em breve, com mais amigos e sem garganta inflamada.
7. Redescobrindo o prazer da leitura
Pois é, isso foi uma das melhores coisas do ano. De uns tempos para cá tenho lido por obrigação e acumulado leitura, havia esquecido do prazer da leitura por diversão. E quem fez voltar o meu prazer por ler foi a Bárbara Pontes, que me indicou um livro da Cassadra Clare. Li, gostei, comprei outro, outro e mais outro. Fiquei fã e li 8 livros em 40 dias (quase 4000 páginas). E com essa ânsia por leitura me ajudou no mestrado pois tornou minhas leituras de estudo mais dinâmicas. Minha mente relaxou com a ficção e deixou a história fluir melhor.
Imagino que esteja esquecendo algumas coisas, mas sempre se pode editar um texto, né?
No mais, agradeço imensamente o carinho dos amigos e a considereação dos colegas, agradeço pela saúde da minha família e dos meus familiares e seu que 2014 será um ano muito melhor até porque acho que 80% daquilo que nos faz estar feliz é resultado das nossas ações e apenas 20% ficam para o acaso.
Feliz 2014!
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