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COMPRE MEU LIVRINHO! E INFORMES PERTINENTES
Eduardo e Alice na Mostra Internacional de Cinema
Bom, pra começar, por favor, comprem o meu livrinho! Tenho vinte exemplares aqui comigo pra vender, e espero que, até o começo de dezembro, eu receba os últimos cem. Não haverá uma nova tiragem deste livro.
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Dedicatória pra Lari, de Campina Gde |
É um ótimo presente de natal. Você paga R$ 30 (é só seguir esses passos), me passa algumas informações carinhosas sobre a pessoa que você quer presentear, e eu escrevo uma dedicatória super fofa pra ela. E posso mandar o livro pro seu endereço ou direto pro endereço da pessoa.
Se você tem amigxs ou parentes que gostam de cinema, que admiram textos divertidos sobre filmes, que são feministas ou precisam urgentemente de um empurrãozinho pra começar a ser, ou se de repente você conhece alguém que é fã do bloguinho, garanto que este será um presente memorável (e baratinho, vai, convenhamos).
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Vídeo "Narcisa não liga", com Eduardo |
O lindo casal lá de cima, por exemplo, comprou o livrinho. Eduardo, que é de Osasco (terra do maridão), é doutorando em Computação, na área de Lógica e Inteligência Artificial. Além disso, é marxista, feminista e militante do PSTU. Nas horas vagas ele e amigos fazem alguns vídeos, como este. Espero que Alice, sua namorada há oito anos, entre no mestrado em Letras na USP, na área de Análise do Discurso, pra trabalhar com feminismo. Os dois são leitores frequentes do bloguinho. Obrigada!
E esta é a Deborah, "feita de recomeços", na sua bela definição, e estudante de Psicologia em SP. Ela me mandou umas linhas: "Teu livro chegou já tem vários dias. Muito obrigada pela dedicatória. Sei como você é ocupada e esse carinho com cada comprador é algo verdadeiramente admirável, amei! Para compensar a indelicada demora de minha parte, envio uma fotinho com ele, que até onde li é uma delícia e recomendo muito! Por favor escreva mais Lola, escreva!"
Façam como a Deborah, o Eduardo e a Alice, e adquiram já o seu livrinho!
Fim do horário comercial. Agora, alguns breves informes.
Aqui tem uma interessante conversa recente entre duas feministas importantes, Melissa Harris-Perry e a já lendária bell hooks. É longo e está em inglês, mas, se você puder assistir, vale muito a pena.
Recebi um convite honroso (que já aceitei) para escrever um artigo sobre neofeminismo para o jornal O Tempo, de MG. O jornal tem um projeto com o New York Times chamado "Turning Points" para publicar uma revista com "reflexões de grandes nomes do jornalismo e de outras áreas do conhecimento sobre o ano que acaba e perspectivas para 2014".
Vocês têm algumas sugestões? Falando sério! Estou refletindo sobre algumas ideias, lógico, mas o artigo pode ficar infinitamente melhor se vocês contribuírem. Help! Gostaria muito de ouvir alguns coletivos feministas. Meu prazo é (glupt) até o dia 20 deste mês.
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Thiago e Karen |
E, por último, queria convidar vocês pra participar da campanha "Seja macho, dirija como mulher!". O slogan é uma brincadeira com os estereótipos, e a campanha é fruto de um projeto de pesquisa feito pela Universidade Federal de Santa Maria, e me foi passada pela Karen, estudante de Ciências Sociais por lá.
Sabem como todos os dados mostram que homens são 92% das vítimas de mortes violentas no país (a maior parte jovens, negros e pobres)?
Assim como grande parte dos assassinatos de mulheres está ligada a questões de gênero, e por isso merecem ser chamados de feminicídio, muitos dos homicídios de homens -- quase sempre mortos por outros homens -- também são motivados por questões de gênero, por um modelo de masculinidade demasiadamente competitivo, agressivo, e territorialista. O feminismo quer acabar com esse modelo de masculinidade que faz tantas vítimas. A gente quer que homens não precisem "provar" que são machos. Quer que homens sejam livres.
As estatísticas de acidentes no trânsito entram na conta de mortes violentas. As companhias de seguro sabem que mulheres dirigem melhor que homens, no sentido de serem mais cuidadosas, de não associarem potência com velocidade, e de provocarem muito menos acidentes.
Por exemplo, em Santa Maria, entre 2003 e 2007, dos 663 acidentes de trânsito notificados, 96,51% dos causadores dos acidentes de maior gravidade eram homens. E são homens matando homens! Em âmbito nacional, no ano de 2012, do total de 2.091 vítimas fatais, 466 eram mulheres e 1.623 eram homens. Neste ano, até o mês de agosto, das 1.477 vítimas registradas, o número de homens era de 1.152.
Ou seja, os movimentos brasileiros pró-direitos dos homens deveriam embarcar com tudo nesta campanha (assim como deveriam divulgar o Novembro Azul, que incentiva homens a fazer o exame de câncer de próstata. Aliás, quem divulga mais o Novembro Azul, feministas ou mascus? Quem faz piadinha contra exame de toque?).
Em Santa Maria, a campanha "Seja macho, dirija como mulher" contará com outdoors, busdoors, distribuição de cartilhas informativas e lixinhos para carros, e divulgação na TV e rádio. A intenção é que as pessoas reflitam sobre como dirigem. Através da reflexão, é possível mudar esta realidade: homens não precisam dirigir em alta velocidade, não precisam ultrapassar perigosamente, e nem precisam exibir-se com a potência do seu automóvel para afirmar a sua masculinidade. Ajudem a divulgar a campanha que, na minha opinião, deveria ser nacional.
Não adianta culpar o carro, a moto, o caminhão, o pedestre, o ciclista, a estrada, o clima por termos um dos trânsitos mais violentos do mundo. Quase sempre, quem causa mortes pelo jeito imprudente que dirige são os motoristas -- como provam os dados, homens. Transformar esta realidade sangrenta deve ser um desejo de todxs nós.
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