Representantes da GM, sindicato e dos governos federal, estadual e municipal se reúnem para buscar soluções para a crise na montadora. (Foto: Carlos Santos/G1)Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, está é a 11ª reunião sobre o caso que se arrasta desde 2012. O risco de demissão em massa na montadora é eminente há cerca de seis meses, quando foi anunciado pela empresa o fechamento do setor de Montagem de Veículos Automotores (MVA).
Moan, da GM, cola adesivo contra as demissões namontadora em seu terno. Na foto, o executivo cumprimenta
um representante do sindicato. (Foto: Carlos Santos/G1)
Ao todo, 21 pessoas participam da reunião entre representantes da GM, do sindicato, da prefeitura e dos governos federal e estadual. Do lado de fora, cerca de 70 manifestantes protestam com faixas, carro de som e bandeiras.
Entre as pessoas presentes na reunião estão o prefeito, Carlinhos Almeida (PT) - que chegou 40 minutos atrasado -, o secretário nacional de Relações do Trabalho, Manoel Messias Nascimento Melo, o diretor de relações institucionais da GM, Luiz Moan, e representantes do sindicato.
Antes de entrar para a reunião, Moan disse ao G1 que espera um acordo na reunião desta quarta-feira. "Esperamos que o sindicato nos apresente uma proposta positiva e conclusiva. A empresa está e sempre esteve aberta para negociação".
Já o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros 'Macapá', disse que já foram apresentadas diversas propostas para a empresa, mas que nenhuma foi aceita. "A empresa não pode nos transferir uma responsabilidade que é dela. Já apresentamos todas as propostas possíveis e queremos que a empresa recue com o processo de demissões", explicou.
No encontro entre Macapá e Moan, ainda em frente ao Ciesp, o diretor da GM retirou um adesivo em defesa da manutenção dos empregos da camiseta do sindicalista e colou em seu terno.
Em sua chegada, o prefeito de São José dos Campos, Carlinhos Almeida, disse apenas que o papel da prefeitura é ajudar que as partes cheguem em um consenso. "Vamos nos esforçar em ajudar as duas partes envolvidas chegarem em um acordo que seja bom para eles, mas principamente para a cidade", disse.
Do lado de fora, manifestantes pedem a manutenção dos empregos na montadora. (Foto: Carlos Santos/G1)Logo às 10h, teve início as prévias da reunião quando o secretário nacional de Relações do Trabalho, Manoel Messias Nascimento Melo conversou separadamente com representantes da GM e, em seguida, com os representantes do sindicato. Todas as partes se reuniram, de fato, a partir das 11h15.
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