CRÍTICA: WATCHMEN / Só mais um pouquinho
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CRÍTICA: WATCHMEN / Só mais um pouquinho


Rosopadeletrinhas, fantasia do Batman, e Patrick Wilson de penteado esquizo.

Mais pontos que eu aprovei em Watchmen (primeira parte aqui).
- Adorei a tomada da placa do cemitério que enquadra, ao fundo, as Torres Gêmeas. Depois o “herói” é enterrado com a bandeira americana e vemos as Torres novamente, e no final também. Elas não caem. Nova York é destruída, mas elas não (sem falar que o discurso no final é praticamente idêntico ao do Bush em 11 de setembro).
- Gostei da sala de guerra com o Kissinger lembrando o Dr. Fantástico (do Kubrick, não do Quarteto Fantástico), e alguém explicando que, se a União Soviética for destruída, a poeira atômica atingirá o México. E um general diz “Isso não é tão ruim”. O Dia Depois de Amanhã pra eles, tá?!
- A trilha sonora inteira é excepcional.
- Jackie Earle Haley (o pedófilo de Pecados Íntimos - é uma metalinguagem irônica vê-lo aqui perseguindo pedófilos) está muito bem como aquele personagem que levo dez minutos pra escrever. Sua voz, principalmente.
- Este é o segundo melhor filme do Zack Snyder (foto). Gosto demais da refilmagem de Madrugada dos Mortos, e de menos de 300. Watchmen fica na coluna do meio.
- E é a segunda melhor adaptação de uma história do Alan Moore. Pra mim, é 300 vezes melhor que A Liga Extraordinária, e bastante superior a Do Inferno. Só perde pra V de Vingança.
- Estou viajando, ou o que acontece com o Dr. Manhattan não é parecido com aquilo do personagem do Bruce Willis em Pulp Fiction? Um carinha se sacrifica para resgatar um relógio, que significa muito pra ele. Em troca do sofrimento, ele se torna um homem mais durão e completo. Não? Nada a ver?
E mais do que não gostei:
- O filme é episódico, porque fala um pouco do passado de cada personagem. Alguns funcionam melhor que outros, lógico. Por exemplo, quando a Terra tá pra ser devastada por uma hecatombe nuclear, eu não dou a mínima que um personagem descubra quem é seu verdadeiro pai. Simplesmente não é importante. Morra.
- Matthew Goode que faz o Ozy ou algo assim, sei lá, o riquinho, tá muito mal e não inspira medo algum. Mas nem o reconheci! Ele é o melhor amigo do protagonista em Ponto Final, que eu amo.
- Porém, qualquer filme que mostra o Lee Iacocca (o Bill Gates dos anos 80) levando um tiro no meio da testa tem a minha simpatia. “Grátis é sinônimo de socialismo”, diz Lee no filme, antes de conhecer seu trágico fim.
- Transformei a tirada que li de um crítico americano em piada. Ei-la: Por que o Homem-Coruja guarda sua fantasia de super-herói num depósito? Resposta: pra não ser processado por plágio pelo Bruce Wayne. Boa, hein?




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