Eliane Cantanhêde mora em São Paulo?
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Eliane Cantanhêde mora em São Paulo?


Por Altamiro Borges

Eliane Cantanhêde, a da “massa cheirosa” do PSDB, está revoltada com a indicação do senador Marcelo Crivella para o Ministério da Pesca. Para ela, a presidente Dilma tentou “matar dois coelhos com uma cajadada só, ou melhor, com uma canetada só. Quer satisfazer o PRB e, ao mesmo tempo, acalmar os evangélicos, de olho no Congresso e na eleição para a Prefeitura de São Paulo”.

“Essas escolhas apenas comprovam que o Ministério da Pesca é uma abstração e foi criado exatamente para isso: acomodar interesses e aliados políticos, além de justificar uma penca de emendas parlamentares. Poderia ser o ministério do frango, da soja, do gado de corte, do gado leiteiro, quem sabe das almas?”, afirma Cantanhêde, a indignada colunista da Folha.

O desejo secreto da colunista

Toda a bronca é porque a presidenta Dilma Rousseff está tentando garantir a governabilidade para o seu governo! Mas isto não é normal em todas as democracias? O que a brilhante estrategista política queria: que o governo abdicasse da maioria no Congresso Nacional? Este seria o caminho mais rápido para a sua paralisia e desestabilização. Este é o desejo secreto de Eliane Cantanhêde?

O interessante é que a jornalista, que atua em São Paulo, nunca ficou indignada com a política de alianças dos tucanos no estado. Há quase 20 anos, o PSDB controla o governo estadual e pratica uma política amplíssima de composição, acomodando “interesses e aliados políticos” dos mais bizarros. Isto é o que garante a total subserviência da Assembléia Legislativa. Neste caso, tudo bem?

E os demos? Está com medo do inferno

Muitos partidos da base de apoio do governo Dilma também participam do governo Alckmin. Neste caso, não há problemas? Para piorar, a aliança prioritária do PSDB em São Paulo é com o DEM. Será que os demos são santos? Cantanhêde acha que o DEM – ex-Arena, ex-PDS e ex-PFL – é melhor do que o PRB de Crivella? Se ela acha, devia confessar. Será que teme ir para o inferno?

Ainda sobre a política de alianças, nos últimos dias Geraldo Alckmin negociou espaço no governo com vários partidos num esforço para garantir apoio ao candidato José Serra – conforme a própria Folha relatou, sem grande alarde. A indignada jornalista não vai criticar esta política “fisiológica” e “oportunista”? Alckmin pode interferir na disputa pela prefeitura paulistana; Dilma, não?

E o caso Roque Barbieiri?

Quanto à “penca de emendas parlamentares”, Eliane Cantanhêde devia ser mais cautelosa com as besteiras que escreve. Ou ela já se esqueceu das denúncias do deputado estadual Roque Barbieri (PTB), fiel aliado dos tucanos paulistas, que afirmou que há um poderoso esquema de venda de emendas na Assembléia Legislativa de São Paulo, que ele batizou de “camelódromo”.

A mídia demotucana não toca mais no assunto, mas a jornalista ainda deve se lembrar do escândalo. Ou sua memória – como seu jornalismo – é tão seletiva assim?




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