Eliane Cantanhêde quebra o bico
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Eliane Cantanhêde quebra o bico


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Por Altamiro Borges

A jornalista Eliane Cantanhêde, a da “massa cheirosa” tucana, quebrou mais uma vez o bico nesta terça-feira. Em sua coluna na Folha, ela exibiu seu pessimismo oposicionista já no título: “A má notícia nossa de cada dia”. E atacou: “A presidente Dilma que vá nos perdoando, mas já virou rotina: todo dia é dia de má notícia, sobretudo na economia”. Nem bem acabou de bravatear as suas teses apocalípticas, baseadas em suas fontes rentistas e nas suas intimas relações com o alto tucanato, e o IBGE divulgou também hoje que a produção industrial teve um aumento expressivo em abril, de 1,8% - o que deve reverter as previsões alarmistas sobre o crescimento da economia neste ano.

Eliane Cantanhêde, Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg – os dois últimos, serviçais da Rede Globo – são alguns dos mais famosos urubólogos da mídia. Vivem e ganham dinheiro prevendo desgraças. A colunista da Folha se diz “especialista” em política, mas gosta de dar seus pitacos sobre a economia. No triste reinado de FHC, ela justificou as privatizações, a redução do papel do Estado, a flexibilização das leis trabalhistas e outras medidas amargas do neoliberalismo. Já nos governos Lula e Dilma, Eliane Cantanhêde assumiu a “posição oposicionista” ferrenha – como ordenou a executiva do Grupo Folha e ex-presidenta da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Judith Brito.

No artigo desta terça-feira, a jornalista da “massa cheirosa” tucana voltou a prever o pior dos mundos no Brasil. “Há convergência de crescimento baixo com inflação sempre no teto da meta, juros subindo, indústria acuada, famílias consumindo menos, superávit primário (economia para pagar juros) decepcionante e dólar disparando. Tudo, então, fica assim: o pior desde não sei quando, o mais baixo da história, a maior queda em tantos anos... E o governo respondendo sempre com um mesmo dado: os altos níveis de emprego, o que é de fato muito bom e tem efeitos eleitorais certeiros, mas não é suficiente para salvar a lavoura”.

No final do texto, ela quase comemorou: “Esse cenário e o clima não são bons para a imagem de Dilma hoje e não ajudam a reeleição amanhã”. O que ela falará amanhã sobre o crescimento da produção industrial, ou sobre o relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que elogia o papel do Brasil no combate à miséria ou mesmo sobre as novas projeções de queda da inflação. Possivelmente, nada. Ela só gosta de notícias ruins. Como tucana de carteirinha, Eliane Cantanhêde vai continuar quebrando o longo bico!




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