ENFIM, MINHA VOZ
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ENFIM, MINHA VOZ



Não sei de onde surgiu essa obsessão pra ouvir minha linda e maviosa voz (taquara rachada é o pai, Mario Sérgio!). Ok, minha voz tá mais pra mafiosa, mas voz é que nem altura: é a que a gente tem, e não dá pra mudar muito (e não seria ótimo se a gente aceitasse outras partes do nosso corpo com a mesma desenvoltura?). Como todo mundo, eu não gosto da minha voz gravada, nem a reconheço, mas quando ouço minha voz ao vivo, enquanto eu falo, até a acho decente.

Semana passada o maridão foi convocado pra procurar alguns vídeos antigos que ele, à la Cloverfield, havia filmado. Não tem muita coisa com a minha voz. Tem esses dois com esquilinhos em Detroit. Ah, os esquilinhos! Aí não dá pra ouvir muito além de “Ai, que fofinho! Que lindo! Que gracinha! Quer mais um amendoim, fofooo?”. Quer dizer, não acho que demonstro essa eloquência toda no vídeo. Mas os esquilos, quando o maridão conseguiu focalizá-los, são maravilhosos. Sinto saudades deles. E não venham me dizer que eles são ratos com caudas peludas! (tá, tem um certo parentesco. Distante!).


Neste outro vídeo mal dá pra ouvir minha voz, mas achei interessante colocá-lo aqui por uma questão de registro histórico. Aqui estamos eu, o maridão, e duas amigas brasileiras, Andie e Carol, nas escadas de um estádio, esperando pra entrar no primeiro comício que o Obama deu em Detroit. Isso foi em junho do ano passado. Mais tarde, em setembro, ele realizaria um segundo comício, bem em frente à universidade que eu frequentava, a duas ou três quadras de casa. Mas, infelizmente, a gente já não estava mais lá. No vídeo, vocês podem ver meus cabelos esvoaçantes ao vento, e meu olhar fuzilador mandando o maridão parar de filmar. Ele obedeceu, que ele não é tão bobo.
Como eu sabia que esses pedacinhos de voz não seriam suficientes pra saciar um público tão exigente como vocês, gravei um vídeo! Duas utilidades em uma! Além de vocês terem acesso ilimitado a minha voz, vocês podem também ver como é o meu quarto. Eu ia dizer que é quarto de pobre, porém honesto e limpinho, mas creio que as imagens me desmentem.

Faz tempo que tenho vontade de fazer algum podcast (se for assim que se diz) ou algo que o valha. Algo falado, não escrito. Mas pra falar sozinha seria hiper chato. E pra falar com o maridão... bom, como vocês podem ver pelo vídeo, ele não fala comigo.
E antes que alguém diga alguma tolice, eu não tenho sotaque catarinense! Eu não falo cantado. É uma percepção totalmente equivocada que meus amigos paulistas têm de mim!
Ok, agora fico aqui no aguardo de altos elogios a minha voz. Podem começar com "Lolinha, você fala quase tão bem quanto escreve". Me iludam que eu gosto.




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