SAUDADES DE DETROIT ÀS VEZES
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SAUDADES DE DETROIT ÀS VEZES


Minha cachorrinha americana e sua humana brasileira.

Não sinto falta de muita coisa de Detroit não, pra falar a verdade. Porque nossa vidinha lá era muito parecida à daqui. Claro, internet muito mais rápida faz falta. Netflix, então, nem se fala. Muitos filmes nos cinemas, idem. Parques com esquilinhos. Comida chinesa. Total ausência de baratas. Tudo isso deixa saudades. Mas o que trouxe à tona todo esse saudosismo foi esta foto que o maridão encontrou no computador. Sou eu com minha cachorrinha de estimação lá em Detroit.
Ok, a cachorrinha era (é, espero) uma São Bernardo, então de inha não tem nada. E ela não era bem minha. Ela morava numa casa que ficava no caminho de um dos supermercados. No comecinho ela latiu pra mim. Mas já na segunda vez que passei por lá fizemos uma grande amizade. Ele era uma fofura, largava tudo que estava fazendo (o que, em se tratando de uma cachorra, não era muito), pra vir me ver. Ficava em duas patas, caía no chão, dava cambalhotas, lambia o meu rosto, pulava. E eu fazia o mesmo em equivalência humana. Felizmente a rua era deserta, a casa não parecia ter ninguém (nunca vi uma só alma humana lá dentro), e não havia testemunhas pra festa que uma fazia à outra. Eu amava muito aquela cachorrinha. Lá era raro ver animais que não fossem esquilos. Graças a Deus, não existem cães de rua, abandonados (existem gatos). E como a gente morava em prédio, onde era proibido ter pets, passava muitos dias sem tocar num bichinho peludo. Foi do que mais senti falta por lá: dos meus queridos fofinhos no Brasil, que minha mãe ficou cuidando. Como é triste a vida sem esses felpudos!
Essa cachorrinha que eu via uma vez por semana ajudava a contornar a angústia. Ela deixava minhas camisas totalmente babadas e cheias de pêlos brancos, mas era por uma boa causa. Foi um pouco decepcionante, confesso, um dia em que eu a peguei no flagra dando carinhos pra uma outra moça que passava. Mas eu não podia exigir exclusividade. Eu também a traía com os esquilinhos. Só que os belos roedores eram interesseiros. Queriam meus amendoins. Já a cachorrinha só queria o meu amor.Lolinha no parque, esperando um amendoim cair na sua cabeça.




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