Escalamos o mais caro nacional da General Motors, Traiblazer LTZ 3.6 V6 contra o principiante Grand Santa Fé 3.3 V6, qual dos grandalhões vale mais a pena
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Escalamos o mais caro nacional da General Motors, Traiblazer LTZ 3.6 V6 contra o principiante Grand Santa Fé 3.3 V6, qual dos grandalhões vale mais a pena


Chevrolet Trailblazer ou Hyundai Grand Santa Fe: qual comprar? (Foto: Autoesporte)
O território dos utilitários antes era dominado por jipões construídos sobre chassis, verdadeiras picapes fechadas. De uns anos para cá, o terreno passou a ser ocupado por espécies mais civilizados, os crossovers. Esses são os responsáveis pelo crescimento na aceitação desses veículos graças à proposta mais prática de unir os benefícios de um automóvel (uso de carroceria monobloco e suspensões sofisticadas) aos de um jipe (a carroceria estilo perua com mais espaço e posição elevada de direção). Não foi diferente no Brasil, onde o Chevrolet Trailblazer é um dos raros utilitários à moda antiga, encastelado contra crossovers de grande porte como o sul-coreano Hyundai Grand Santa Fe. Decidimos alinhar o Traiblazer LTZ 3.6 V6 contra o principiante Grand Santa Fe 3.3 V6 para ver qual dos grandalhões vale mais a pena.


Motorização
O motor 3.3 V6 de 270 cv a 6.400 giros e 32,4 kgfm de torque a 5.300 rpm é regido por um câmbio automático sequencial de seis marchas.A única opção a gasolina é o 3.6 V6 de 239 cv a 6.600 rpm e 33,5 kgfm de torque a 3.200 giros. O câmbio é automático sequencial de seis marchas.
Desempenho
Com 4,91 metros, o Grand Santa Fe é bem maior que o Santa Fe convencional de 4,69 m e mostra o peso dos seus 1.832 kg. Mesmo assim, o V6 ajuda dar pressa. Segundo a Hyundai, vai aos 100 km/h em 8,8 segundos. O câmbio automático de seis marchas tem trocas sequenciais, mas o ajuste é pela serenidade. É só ver a direção elétrica ajustável, macia até no modo Sport, quanto mais no Comfort. A veia urbana fica clara. Há tração 4X4 sob demanda, que repassa até 50% da força para a traseira. Mas não se trata de um utilitário, estão aí os ângulos de entrada e saída (17º e 20º, respectivamente) para provar.Mais pesado (2.157 kg) e com menos potente, o Traiblazer ficou para trás na pista de testes, onde marcou 10,1 s até os 100 km/h. É bom para um jipão de 4,87 metros. Sem tentar muitos abusos, afinal é um utilitário tradicionalista, com suspensões parrudas (suavizadas em relação a S10) e com centro de gravidade elevado (1,84 m de altura). Agora se o lance é enfrentar terrenos ruins, a tradição impera. A tração é 4X2 traseira, mas há os modos 4X4 e reduzida(por botão). Nessa hora, o Trailblazer vira um trator e se vale de 30º de ângulo de entrada e de 22º de saída. Se o motor a diesel é fundamental, somente o Chevrolet tem uma opção 2.8 de 200 cv e 50,1 kgfm.
Principais itens de série
A lista de itens de série inclui ar-condicionado com duas zonas, sistema multimídia com tela de oito polegadas sensível ao toque com GPS, câmera de ré e DVD, bancos em couro elétricos na dianteira (o do motorista tem duas memórias de posição), faróis de xenônio e teto solar elétrico. É bem completo, e não poderia deixar de ser diferente para um SUV que tem preço de jipão premium.Para justificar a posição de segundo mais caro carro da Chevrolet (só perde para o Camaro), o Trailblazer LTZ vem bem recheado. Tem de série  ar condicionado digital (só uma zona), banco do motorista elétrico, revestimentos em couro e central de entretenimento com tela de sete polegadas sensível ao toque. Mas, diante do refinamento e maior número de itens do Hyundai, não consegue levar essa.
Espaço
É o que não falta para o modelo criado para substituir o Vera Cruz. O Grand Santa Fe tem tamanho e até estilo mais conservador, carro de família mesmo. Em comparação ao modelo menor, tem bem mais vão para os passageiros centrais e traseiros, que continuam a ser preferenciais para crianças. O acesso é mais fácil graças à menor altura da carroceria, 1,69 metros. Ainda tem um porta-malas aproveitável, 383 litros. Só que não pense em levar a bagagem de sete nesse espaço.Por dentro, o Trailblazer não tem tanto espaço ou funcionalidades como o Grand Santa Fé. A terceira fileira é um pouco mais apertada e o acesso é dificultado pela grande altura do utilitário (são 23 centímetros de distância para o solo, contra 18,5 cm do Hyundai). Ainda assim, aquele que quiser levar cinco adultos e duas crianças terá no Traiblazer um bom estradeiro. Só a bagagem sofrerá mesmo:  sobram apenas 235 litros no porta-malas quando todas fileiras estão em uso. É menor que o porta-malas de um hatch compacto.
Conforto
As suspensões independentes nas quatro rodas (McPherson e multilink) garantem uma boa rodagem ao Hyundai. Mais para carro de passeio, o Grand Santa Fe tem rodas e pneus adequados (235/60 aro 18). O silencio a bordo e a ausência de sacolejos suaviza a vida nas cidades esburacadas.Criado mais para trilhas, o Traiblazer tem suspensão parecida com a da S10, esquema McPherson na frente e um eixo rígido mais sofisticado que o da picape atrás, com cinco pontos. A atitude mais "raiz" fica clara ao passar por buracos, onde nem os parrudos pneus de uso-misto 265/60 aro 18 amortecem algumas pequenas irregularidades.
Acabamento
Superfícies macias, cortes e encaixes precisos. O Grand Santa Fe pode não ter o refinamento dos crossovers premium europeus, mas não fica muito para trás. Não foram encontradas imperfeições ou materiais inferiores e os revestimentos em couro ajudaram a dar uma incrementada na atmosfera.Nesse ponto, o Trailblazer busca ser um pouco mais refinado que a S10. Mudam detalhes no painel e alguns acabamentos. Porém, não tem jeito, a atmosfera ainda tem muito de veículo de trabalho nos plásticos rígidos do painel. Mesmo assim, não há rebarbas ou outras imperfeições visíveis.
Consumo
Não tinha como esse ser o ponto forte de um grande crossover. O Grand Santa Fe fez 7,3 km/l de gasolina na cidade (com o modo Eco ligado) e chegou a 9,8 km/l na estrada. Não chega a ser marcante, mas supera o Traiblazer a gasolina.Movido somente a gasolina, o Trailblazer mais barato fez 6 km/l na cidade e não conseguiu passar dos 7,3 km/l na estrada. Mesmo o modelo 2.8 CTDi turbodiesel não chega a ser econômico na cidade, onde marcou 7 km/l, mas vai bem melhor na estrada, 11,6 km/l.
Segurança
Há seis airbags (frontais, laterais dianteiros e do tipo cortina), além de controles eletrônicos de estabilidade e de tração e câmera de ré. Leva a disputa nesse quesito pela oferta de itens como faróis de xenônio, Hill holder e Autohold (o freio de estacionamento segura o carro automaticamente no trânsito).Equilíbrio nesse ponto. O Traiblazer traz de série seis airbags (frontais, laterais dianteiros e do tipo cortina), afora controles eletrônicos de estabilidade e de tração e câmera de ré. Tem controle de velocidade em descidas, mas os faróis tem lâmpadas convencionais.
Preço do seguro
Foi uma derrota apertada, são R$ 4.808 de seguro, algo que pode ser creditado ao preço maior do Grand Santa Fe.Nesse a Trailblazer a gasolina leva a melhor, são R$ 4.104 pelo nosso perfil. A coisa muda um pouco de figura no caso da versão a diesel, mas não chega a assustar: são R$ 5.102.
Cesta de peças
É o ponto fraco do Hyundai. Somada, suas peças dão R$ 12.066. A cesta inclui um farol (R$ 2.962), uma lanterna traseira (R$ 1.431), um retrovisor (R$ 2.690), um para-choque traseiro (R$ 1.290), filtro de ar (R$ 65), jogo de amortecedores (R$ 3.177) e pastilhas de freio (R$ 650).O Trailblazer tem cesta de R$ 6.690, quase a metade. A cesta inclui um farol (R$ 1.426), uma lanterna traseira (R$ 606), um retrovisor (R$ 1.091), um para-choque traseiro (R$ 1.646), filtro de ar (R$ 122), jogo de amortecedores (R$ 1.224) e pastilhas de freio (R$ 575).
Desvalorização
Ainda não foi possível medir a desvalorização do modelo.Após um ano de uso, a depreciação do veículo é de 13,7%
Garantia e pós-venda
São cinco anos de garantia e o conjunto de três revisões até os 30 mil km sai por R$ 1.221.São três anos de garantia e, até os 30 mil km, as três revisões saem por R$ 1.884.
E nas lojas?
Mal chegou, o Grand Santa Fe tem preços encontrados um pouco diferente dos anunciados. Enquanto sai por R$ 187 mil na tabela, o modelo pode ser encontrado por um pouco a menos, R$ 185 mil. Quer o branco? Vai ter que desembolsar mais, R$ 190 mil. A melhor condição foi com 50% de entrada e saldo em 24 vezes com taxa de juros de 0,89%. Caso a opção seja por 48 meses, a taxa vai subir para pelo menos 1,2%.O Trailblazer nem sempre é encontrado para pronta entrega, mas em uma loja pesquisada o vendedor falou em até 5% de desconto. Lá, o modelo a gasolina sai por R$ 142 mil. O desconto se repete para o modelo a diesel que, de R$ 187 mil, chega a ser negociado por R$ 167 mil. O melhor financiamento exige entrada de 60% e saldo em 24 parcelas, com taxa de juros de 0,47%.
Conclusão
Vencedor. A vitória do Hyundai foi decidida em vários rounds. O sul-coreano levou em desempenho, itens, espaço, conforto, acabamento, consumo e segurança. Se você quer um carro familiar principalmente para o asfalto e não encara aventuras pesadas, vale mais a pena pagar um pouco mais pelo crossover. O Trailblazer é um jipão competente. Porém, se destacou pelas condições nas lojas, afinal, os mais de R$ 40 mil de separação o tornam bem mais sedutor. E também levou a disputa (por pouco) de preço de seguro e pela cesta de peças, bem mais barata. Para o fora de estrada, é bem mais parrudo.




fonte:http://revistaautoesporte.globo.com/Analises/noticia/2014/03/hyundai-grand-santa-fe-ou-chevrolet-trailblazer-qual-comprar.html





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